Fase de Transição: Novo comportamento chega próximo ao ideal, diz ACIM

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O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (ACIM), Adriano Luiz Martins, considerou válida a atitude do Governo do Estado de São Paulo, que prorroga a chamada Fase de Transição do Plano São Paulo até o próximo dia 31 de maio. “Mudança de estratégia tardia, comprovando que o fechamento do comércio de forma compulsória durante tanto tempo só complicou a situação”, lamentou o dirigente local e regional.

A partir de 1º de junho começará uma nova fase de gestão da pandemia, com ampliação do horário de funcionamento e ocupação dos estabelecimentos. “Desde o princípio ficou claro que era uma questão de consciência e disciplina”, falou o presidente da associação comercial mariliense, que espera uma reação rápida do varejo. “Teremos que aguardar”, frisou.

De acordo com o Governo do Estado de São Paulo a partir de junho as atividades econômicas poderão funcionar das 6h às 22h, com 60% de ocupação. Atualmente comércio e serviços do estado podem operam até as 21 horas, com 30% da capacidade de atendimento presencial.

“Os horário retornam ao normal, porém, com as lojas muito fragilizadas”, reconheceu o dirigente de Marília confiante na recuperação econômica. Segundo o governo paulista a ampliação ajudará a evitar aglomerações nos estabelecimentos. “Não compreendo por que da demora em tomar essa atitude”, questiona o atual presidente da associação comercial mariliense e vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Outra mudança anunciada é quanto ao chamado “toque de recolher”, que a partir do dia 1º de junho passa a ser das 22h às 5h. Até lá, continua a valer em todo o estado das 21h às 5h. Continuam válidas também a recomendação de teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e escalonamento de horários para entrada e saída de trabalhadores do comércio, serviços e indústrias.

“É o novo normal”, anunciou Adriano Luiz Martins que acredita num novo modelo de comportamento entre todos os cidadãos. “Não será como antes, mas não pode ser com lojas fechadas como estávamos”, comparou ao solicitar tolerância de todos e muita disciplina. “O vírus é um fato e precisamos enfrenta-lo com inteligência”, disse.

A preocupação maior do presidente da associação comercial é quanto as aglomerações clandestinas que fogem do controle das autoridades de saúde pública. “A vigilância tem que ser de todos”, anunciou ao apontar as alternativas de combate. São eles: Ouvidoria do Município pelo telefone: 0800-7766-111 ou por e-mail: ouvidoria@marilia.sp.gov.br ou através de “whatsapp” 14-99799-6361, e até mesmo o 190 da Polícia Militar, quando as denúncias poderão ser feitas, também, para: 0800-771-3541 (ligação gratuita) ou pelo site: www.procon.sp.gov.br ou por e-mail: secretarias@cvs.saude.sp.gov.br.

“A população pode ajudar neste combate denunciando quem faz errado” defendeu o dirigente mariliense, que aponta numa fiscalização mais rigorosa nas aglomerações, do que o fechamento compulsório do comércio, como a melhor saída contra a pandemia.

 

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