Após o governador do Estado, João Dória (PSDB) anunciar nessa sexta-feira (15) que a região de Marília retornará a fase vermelha do Plano São Paulo, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) afirmou durante uma live em suas redes sociais, que a cidade vai cumprir à risca todas as determinações exigidas pelo governo estadual a partir de segunda-feira (18).
Portanto, a partir desta data e até a próxima reclassificação do Governo de SP, haverá a suspensão de atendimento presencial do comércio e de outros serviços, estando autorizado apenas o funcionamento de atividades consideradas essenciais.



Há uma semana, a Região de Marília já havia sido rebaixada para a fase Laranja do Plano São Paulo, no entanto, após a mudança de muitas regras, apenas os bares ficaram proibidos de abrir. Esta foi a 18ª atualização do Plano São Paulo e colocou a DRS (Diretoria Regional de Saúde) de Marília, formada por 63 municípios, na fase mais restritiva do plano.

A taxa de ocupação nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Marília, reservados para Covid-19, tem variado de 90% a 100% nas últimas semanas, o que resultou inclusive na transferência de pacientes para outras cidades.
De acordo com o Governo Estadual, 83,2% de todas as vagas de UTI da região estão ocupadas e por conta disso, foi anunciado mais 25 leitos de Terapia Intensiva na região de Marília. No entanto, as cidades que receberão as unidades não foram anunciadas.
Fase Vermelha
A Prefeitura de Marília irá divulgar neste sábado (16), no Diário Oficial do Município, um novo decreto com as regras que entrarão em vigência na segunda-feira, sendo que na Fase Vermelha as seguintes atividades não são permitidas: shoppings Center, galerias e congêneres; comércio em geral; serviços; restaurantes e similares; bares; salões de beleza e barbearias; academias; eventos, convenções e atividades culturais.
Essa fase mais restritiva permite apenas o funcionamento de atividades consideradas essenciais, como farmácias; supermercados; padarias; açougues; postos de combustíveis; lavanderias; meios de transporte coletivo; lojas de materiais de construção; transportadoras e oficinas de veículos; atividades religiosas; hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria, bancos e pet shops.
Prefeito pede a compreensão da população
Daniel Alonso pediu a compreensão e a colaboração de todos nesse momento complicado da pandemia que a cidade está passando.
“É com muita tristeza e preocupação que vemos que a pandemia está se agravando não só em Marília mas praticamente em todo o mundo. Precisamos fazer a nossa parte e agir com muita responsabilidade. Nesse momento não temos a mínima condição de fazer concessão e flexibilizar esse fase vermelha. Peço a compreensão e a colaboração de todos os empresários e da população em geral para seguirmos esse isolamento e distanciamento, que são necessários para que possamos vencer essa batalha.”
O chefe do Executivo lembrou que, quando os números de Marília eram favoráveis, foi feita a flexibilização.
“Marília foi a primeira cidade a tomar medidas de combate à pandemia no ano passado, estruturando a sua rede de saúde, criando o Comitê de Enfrentamento à Covid-19, fazendo fiscalizações, testagens, desinfecção de ruas e avenidas, entre outras medidas. No ano passado inteiro tivemos apenas um dia em que os leitos de UTI Covid tiveram mais de 80% de ocupação, mas este ano a situação se agravou muito e a colaboração da população será fundamental para que possamos voltar a ter números confortáveis. Quando tínhamos condições de flexibilizar fizemos, porém o momento atual é desfavorável e temos que seguir à risca essa fase vermelha para que possamos melhorar nossos índices.”
Daniel Alonso informou também que a cidade de Marília tem uma das melhores médias do Estado de leitos UTI Covid por 100 mil habitantes.
“A nossa média é de 24,2 leitos de UTI a cada 100 mil pessoas, enquanto outras regiões estão bem abaixo, como a de Bauru que tem média de 11,80; Piracicaba de 12,70; Presidente Prudente de 12,20; Sorocaba de 10,30; e Franca de 12,50. A nossa média é praticamente o dobro de outras regiões e mesmo assim os leitos não têm sido suficientes. Por isso, é necessário que a população se conscientize desse momento grave e tome todos os cuidados necessários, além de evitar aglomerações”, pediu.
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Fonte: Comunicação PMM