No mês de junho, o Procon de Marília conduziu uma pesquisa comparativa de preços de medicamentos, revelando discrepâncias significativas nos valores encontrados nas farmácias da cidade. Segundo o levantamento, foram identificadas diferenças de até 457% nos preços dos remédios.
A pesquisa, que abrangeu seis estabelecimentos farmacêuticos, analisou um total de 52 itens. Os resultados apontaram que os medicamentos genéricos são, em média, 56,11% mais baratos do que os de referência em Marília.
Os dados revelaram que, em uma das farmácias, 88% dos 52 itens pesquisados apresentaram preços iguais ou inferiores à média obtida. Em outra farmácia, essa porcentagem foi semelhante, com 45 dos 51 produtos encontrados dentro desse critério. O Procon também identificou diferenças de 79%, 32%, 24% e 4% entre os preços dos produtos em diferentes estabelecimentos.
No que diz respeito aos medicamentos de referência, a maior discrepância encontrada foi na Amoxilina, cujo preço variava em 140,75%. Com 21 cápsulas, o menor valor encontrado foi de R$ 27,90, enquanto o maior alcançava R$ 61,17, uma diferença de R$ 33,27. O preço médio desse produto ficou em R$ 49,16.
Já entre os medicamentos genéricos, a maior discrepância foi observada na Simeticona, com uma variação de 457,67%. O preço mais baixo encontrado foi de R$ 3,00, enquanto o mais alto chegava a R$ 16,73, com uma diferença de R$ 13,73. O preço médio para esse medicamento foi de R$ 8,81.
Guilherme Moraes, diretor do Procon de Marília, ressaltou a importância de uma pesquisa criteriosa de preços e orientou os consumidores a consultarem a lista de preços máximos dos produtos disponível no site da Agência Nacional de Saúde. Além disso, ele enfatizou que as farmácias e drogarias devem disponibilizar ao consumidor listas de preços, conforme estabelecido pela Resolução da CMED. Essas medidas podem representar uma economia significativa para os consumidores.
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