Vida ou reality show: Espectador, protagonista ou planta?, por Cláudia Bento

Foto: Pixabay

Vamos falar do exterior? Quando chegamos pela primeira vez a um lugar qualquer, ficamos atentos a tudo ao redor. Se estamos viajando, a atenção aos mínimos detalhes se intensifica. Não queremos perder nada. Tudo é muito, muito interessante e novo, e, dessa forma, vamos esculpindo em nossa mente a história que queremos contar desse local.

Com pessoas, também é assim! Lembra daquela frase: “A primeira impressão é a que fica”? Já te passou a sensação de que aquela pessoa que você acabou de conhecer é tudo de bom? Simpática, agradável, sorridente? Mas temos também o outro lado: olhamos e não gostamos, nada do que a pessoa fala nos traz paz, até o sorriso dela nos incomoda!

Credo! Que chato, não é? Pior que é assim que acontece todo o tempo. Está certo que tem pessoas tão negativas que qualquer ser humano, na face da Terra, não estará de acordo com suas intenções de conexão.

Mas, graças a Deus, a grande maioria das pessoas se apaixonam por pessoas sempre. E, apaixonar-se também diz respeito a um carinho fraternal, de irmão mesmo. Estamos falando de Big Brother? Poderia até ser.

Somos seres humanos e, como tal, precisamos de seres humanos para viver melhor. Isso é fato: não fomos feitos para a solidão e o desamparo. E outra coisa! Não está em nossos genes a ideia de destruição e ódio ao outro.

“Claudinha… E o que estamos vendo mundo afora? Está doida? Ou vive no mundo irreal da Poliana?” Estou aqui deixando claro que não está na nossa essência a destruição e ódio ao outro. Mas, por que tanta maldade por aí? E por que estamos tão preocupados com o que o outro faz, pensa ou escolhe para a própria vida? Por que queremos saber tanto do outro e falar o que não sabemos? Por que a vida alheia é importante para nós? Não sabemos o que cada um vive, pensa ou quer! Certo, espectador?

Todos os dias, acordamos para viver um novo começo. Novas oportunidades se renovam com o nascer do sol, e até mesmo com um dia nublado, chuvoso e frio. Estar pronto para entender que podemos alcançar o que queremos não é fácil. Mas essa é uma verdade! Você pode viver a vida sem pertencer a ela! Já pensou sobre isso? Você pode ter descido aqui na Terra e estar passando o tempo que lhe foi entregue olhando ao redor e não participando de nada. Apenas como espectador… Algumas vezes, como delator ou acusador! “Olha o que fulano fez! Meu Deus, aquele é a pior pessoa do mundo!”

Deixe-me explicar para não haver dúvidas aqui: Quando somos apresentados à vida, é fundamental que tomemos nosso lugar ao sol, à chuva, à tempestade ou seja lá o que estiver à frente. Somos nós que precisamos nos responsabilizar por esse externo que se apresenta! E, se você não tomar as rédeas da sua existência, ninguém o fará por você (como no BBB, na vida ninguém vai te regar se você for uma “planta”). A responsabilidade é sua! A história é sua! O lugar que você quer chegar é seu lugar! E, pode estar do jeito que estiver, ainda assim é seu!

Você pode e deve ser o que você quer ser e você pode viver onde quiser viver, com as pessoas que quer que façam parte da sua vida! Não se perturbe com o outro, não se desfaça em olhar para o sombrio sempre – ele também estará ali, e, por pior que seja, faz parte de nós também!

Hoje, venho aprendendo a me olhar mais e fazer escolhas mais assertivas e, minha preocupação é, em primeiro lugar, comigo mesma… Nossa! Que egoísta! Não, egoísta, não! Sensata! Não quero prejudicar ninguém, porque eu sei que a colheita vem depois! Então, sigo me respeitando e indo a lugares conhecidos e até mesmo desconhecidos e me afeiçoando a eles, ou não. Simples assim…

O que você acha de:

  1. Fazer um checklist da sua vida e, a partir daí, começar a remover o que não serve mais?
  2. Ter interesse genuíno por você, apropriando-se de tudo o que vem junto no pacote (somos cheios do que é bom, mas também somos cheios do que é ruim).
  3. OBSERVAR! OBSERVAR antes de qualquer coisa! E, OBSERVAR de novo!
  4. Nem sempre tudo de ruim ou tudo de bom que estamos vivendo durará para sempre, e tá bom! Vida que segue!
  5. Ter gratidão! Gratidão a Deus, gratidão genuína às pessoas que te ajudaram e respeite, essa parte é triste demais: respeite até aquelas que te feriram!
  6. SEMPRE, e enfatizo: SEMPRE haverá pessoas para dar a mão a você quando você estiver caído ou precisar de um abraço.

Não desperdice seu tempo se preocupando com quem não quer ou não está a fim de estar com você. Olhe para quem quer fazer isso!

Ótima Semana!

Por fim, leia mais O Mariliense

Colunista Cláudia Bento

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