Marília registrou dois atos que podem estar associados ao crime de vandalismo político no último final de semana. Os casos aconteceram em duas praças remodeladas e inauguradas pela atual administração: a da São Bento, no centro da cidade, e a do Jardim Continental, na zona Sul da cidade. O vandalismo político, típico em Marília em períodos de campanha eleitoral, se caracteriza em ações coordenadas por grupos rivais visando destruir o patrimônio público e causar prejuízos materiais, afetando a imagem pública de quem responde pelo Município.
Na praça São Bento a fiação que ornamenta a fonte foi cortada propositalmente e o reservatório foi totalmente esvaziado por vândalos que visavam comprometer seriamente o equipamento. Ainda na São Bento, fogo foi ateado em um gramado e num dos pergolados da praça. O pergolado ficou totalmente comprometido e deverá ser inutilizado pelo Município. Já na praça do Jardim Continental, na zona Sul, houve danos provocados na grade de proteção da fonte localizada no espaço público.
O crime contra o patrimônio público se configura em atos de vandalismo contra bens e de uso coletivo, tais como a destruição da sinalização rodoviária, incêndios criminosos de transportes públicos, destruição do sistema de iluminação pública, de gramados e jardins. Os atos de vandalismo são considerados crimes para os quais, de acordo com o Código Penal, a pena é de detenção de um a seis meses ou multa de um a seis salários mínimos – no caso de danos simples.
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