A Prefeitura Municipal de Marília divulgou um balanço alarmante sobre a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. Entre os dias 27 de maio e 15 de junho de 2024, apenas 3.630 crianças de 1 a 4 anos foram vacinadas, correspondendo a um ínfimo 31,5% do público-alvo de 11.524 crianças.
A Vigilância Epidemiológica de Marília indicou que a cobertura vacinal nesta campanha foi extremamente baixa, o que representa um grave risco à saúde pública. Diante dessa situação, as ações de vacinação terão que continuar até o final de junho, abrangendo todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) do município.
A meta é vacinar mais de 11 mil crianças que ainda necessitam da imunização. Apesar da urgência, a adesão dos pais para a atualização das carteirinhas de vacinação parece ser insuficiente. Além da poliomielite, a Secretaria Municipal de Saúde também está promovendo a imunização contra a Influenza, uma doença que afeta não só crianças, mas também jovens, adultos e idosos, inclusive nas zonas rurais.
A adesão de Marília à Campanha Nacional de Multivacinação e Vacinação contra a Poliomielite, promovida pelo Ministério da Saúde, inclui a atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente (menores de 15 anos), assim como de adultos e idosos. No entanto, os números atuais indicam um fracasso significativo em alcançar os objetivos estipulados.
A poliomielite é uma doença contagiosa e perigosa, podendo causar paralisia irreversível nos membros inferiores. O último registro no Brasil foi em 1989, mas a recente notificação de um caso no Peru, país vizinho, ressalta a importância crítica da vacinação para evitar a reintrodução do poliovírus no país.
Não é momento de complacência; a baixa adesão à vacinação é um problema sério que exige uma resposta imediata e eficaz.
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