O atleta mariliense Thiago Braz, de 30 anos, não alcançou o índice necessário para as Olimpíadas de Paris durante o Troféu Brasil de Atletismo, realizado neste sábado (29), em São Paulo. Esta foi a última chance de classificação para o saltador, que competiu amparado por uma liminar concedida pela CAS (Corte Arbitral do Esporte).
Braz enfrentou uma suspensão provisória em julho de 2023, quando a substância ostarina foi detectada em seu exame antidoping. Em maio, a World Athletics confirmou a suspensão do atleta por 16 meses, mantendo-o afastado das competições.
A defesa de Braz argumenta que houve contaminação cruzada e que o atleta de salto com vara não ingeriu a substância de forma deliberada.
Durante a prova deste sábado, Braz tentou superar a altura de 5,82 metros, mas falhou em todas as três tentativas. A marca pessoal do atleta, que conquistou ouro nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e bronze em Tóquio-2020, é de 6,03 metros.
“Eu me considero um guerreiro. Claro que faltou condição física, pois fiquei um ano afastado,” disse Braz após a competição. “Foi difícil controlar a emoção desde os primeiros saltos. Não deveria ter ficado tanto tempo fora”, completou o atleta mariliense.
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