Suspeito por morte de menina de 12 anos deixada na calçada já foi acusado de estupro; Confira o que se sabe sobre o caso

Foto: Reprodução

Ana Luiza Gomes, uma jovem de apenas 12 anos, teve sua vida interrompida de forma chocante em frente a uma residência no bairro Bela Vitória, na Região Nordeste de Belo Horizonte, na tarde do último dia 16 de janeiro. O trágico evento foi capturado pelas câmeras de segurança que registraram o momento em que a garota entrou no imóvel na companhia de um homem, por volta das 10h13.

Pouco mais de três horas depois, às 13h30, o mesmo suspeito, agora trajando uma camisa diferente, deixou o local carregando a menina aparentemente inconsciente, abandonando-a na calçada. Apesar do chamado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) por volta das 13h50, quando chegaram ao local, Ana Luiza já estava sem vida.

O sepultamento ocorreu no Cemitério da Saudade nessa quarta-feira (17). O suspeito, um homem de 25 anos, foi detido em flagrante por policiais militares e enfrenta acusações de homicídio, sendo encarcerado no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, desde a manhã de ontem.

O histórico do suspeito revela passagens pelo sistema prisional em 2022 e 2023, relacionadas a crimes como tráfico de drogas e furto, e também enfrentou acusações de estupro de vulnerável. Em depoimento à polícia, ele negou veementemente o crime, alegando que a vítima passou mal e teve dificuldades respiratórias após consumir substâncias ilícitas. Na residência, foram encontrados frascos contendo papelotes de uma substância suspeita, possivelmente cocaína, além de um preservativo usado.

A alegação de abuso sexual surgiu por parte de um familiar da adolescente, cuja identidade permanece preservada, o familiar afirmou que um exame do Instituto Médico Legal (IML) indicou estupro seguido de morte. No entanto, a Polícia Civil (PCMG) ainda não confirma oficialmente essa informação, e as investigações estão em curso. O código penal estabelece que relações sexuais com menores de 14 anos são consideradas estupro de vulnerável.

A Polícia Civil concentra seus esforços na apuração não apenas do homicídio, mas também na possibilidade de estupro, uma vez que um preservativo usado foi encontrado na residência do suspeito, onde a vítima esteve antes de ser encontrada sem vida. Este item será submetido a perícia. O delegado Leandro Alves Santos esclarece que, até o momento, não foram identificados sinais de violência física na vítima, adicionando um elemento adicional de complexidade à investigação.

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