SP expõe nova variedade de batata-doce durante a 6ª Batatec

SP expõe nova variedade de batata-doce durante a 6ª Batatec

O Instituto Agronômico (IAC) marca presença no principal evento da batata-doce, nos dias 24 e 27 de julho, na 6ª edição da Feira Tecnológica da Batata-doce (Batatec), que ocorre no município de Presidente Prudente. Nesta edição, o IAC apresenta ao público a nova cultivar de batata-doce de polpa alaranjada, a IAC Dom Pedro II, além das cultivares comerciais IAC Santa Elisa, IAC Ametista, IAC 134 Al 01 e as cultivares ornamentais Mônica, Mara, Katherine, Claudia e Yoka. No dia 25 de julho, às 14h15, o pesquisador do IAC, Valdemir Antonio Peressin, irá apresentar a palestra: Nova cultivar IAC de Batata-doce: IAC Dom Pedro II e seus derivados para produção de farinha. A inscrição é gratuita e pode ser realizada pelo link: forms.office.com/r/CeyJBDUgvD.

Peressin explica que o novo material do IAC é voltado para o uso culinário buscando contribuir para biofortificação de alimentos. O cientista informa que esse material pode ser uma opção nutricional bem interessante para alimentação escolar, através de programas públicos para aquisição de alimentos.

A IAC Dom Pedro II tem 64,71 vezes mais carotenoides, responsável pela provitamina A. Além desta característica que atrai consumidores, a nova batata-doce IAC apresenta produtividade 48,60% superior à da principal variedade cultivada no Estado de São Paulo, chamada Canadense. “Em cultivares de polpa branca, a concentração de betacaroteno é inferior a 1 micrograma, por grama, de polpa fresca de raiz. No caso da IAC Dom Pedro II, o teor pode chegar a 77 micrograma, por grama, de polpa fresca de raiz, por isso, ela é considerada uma cultivar de batata-doce biofortificada”, explica o pesquisador do IAC, da Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

A IAC Dom Pedro II possui elevada produtividade comercial de 67,18 toneladas, por hectare. Este resultado foi a média dos cinco experimentos realizados. “Sua produtividade superou a dos materiais com as quais foi comparada na pesquisa. Foi 48,60 % superior à principal variedade cultivada nas lavouras paulistas, a Canadense, e 74,90% superior à Mineirinha e 120,99 % superior à Uruguaiana”, afirma Peressin.

Além da cor da polpa alaranjada escuro e com sabor agradável e da alta produtividade, a precocidade desta batata-doce é outro atributo desejado para os mercados interno e externo. Seu ciclo é de 100 a 120 dias na primavera/verão e de 120 a 150 dias no outono/inverno.

Durante o evento a equipe do IAC composta por técnicos e pesquisador estará no estande para conversar com os visitantes sobre as cultivares e também esclarecer sobre dúvidas da cultura. No estande também estará a equipe da Apta Regional de Presidente Prudente, que irá abordar sobre o seu programa de melhoramento genético na cultura de batata-doce, e a Diretoria de Assistência Técnica Integral (CATI), que irá levar as mudas para venda dos materiais desenvolvidos pelo IAC e Apta Regional.

Batata-doce ornamental

As batatas-doces ornamentais Mônica, Mara, Katherine, Claudia e Yoka foram desenvolvidas levando em considerações a sua beleza para o paisagismo, utilização em área em urbanos, pois podem ser cultivadas em vasas e também o uso culinário.

O material foi desenvolvido em parceria com a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).

IAC Claudia (ornamental)

Apresenta folhas verdes, com formato hastado com três lobos, com ramas semi-eretas que podem atingir mais de 70 centímetros. É recomendada para preenchimento de canteiros de jardins e cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam pendentes.

IAC Katherine (ornamental)

Produz folhas verdes, com formato cordado com um lobo, com ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam arranjadas de uma forma arredondada.

IAC Mara (ornamental)

Folhas verdes e roxas, com formato bem dividido em cinco lobos e ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam arranjadas de uma forma arredondada.

IAC Mônica (ornamental)

Apresenta folhas roxas, com formato triangular com três lobos, com ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas.

IAC Yoka (ornamental)

Folha de coloração verde, com formato lobado e com cinco lobos, apresentando ramas semi-eretas. Possui hábito enroscante, o que permite seu uso como trepadeira. É recomendada para cultivo em vasos com uso de tutores, cuias penduradas, canteiros de jardins e estruturas verticais, como pergolados.

Serviço

  • Evento: 6ª Feira Tecnológica da Batata-doce – Batatec
  • Data: De 24 a 27 de julho
  • Local: Centro de Eventos IBC – Rua: Orlando Ulian, 153 – Vila Furquim, Presidente Prudente – SP
  • Gratuito
  • Mais informações: https://www.batatec.com.br/

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