Após anunciar que a entidade religiosa da qual faz parte custearia a manifestação em defesa de Jair Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia alterou sua declaração, afirmando que ele próprio arcará com os custos do evento. A expectativa é reunir cerca de 300 mil pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 25.
O pastor Malafaia, idealizador da manifestação, passou toda a quinta-feira (15) em reunião com Bolsonaro, em Brasília, planejando o evento, onde foi decidido que haveria apenas um trio elétrico.
Inicialmente, Malafaia declarou que a Associação Vitória em Cristo financiaria os gastos, mas posteriormente, através de seu Instagram, ele afirmou que os custos seriam cobertos por seus próprios recursos. Ele justificou a mudança de discurso devido a especulações sobre o uso de dinheiro dos fiéis, destacando que a associação é separada da igreja e não recebe dízimos.
Malafaia preferiu retirar dinheiro do próprio bolso para evitar críticas e alegações. Ele afirmou que sua declaração de Imposto de Renda comprova sua capacidade financeira para custear o trio elétrico.
O evento visa defender o Estado Democrático de Direito e conta com a presença esperada de 300 mil pessoas, incluindo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Até o momento, poucos nomes da direita confirmaram presença, com exceção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo.
A manifestação busca demonstrar apoio popular a Bolsonaro e evitar a sua eventual prisão, além de mostrar força política. Há preocupação em não confrontar autoridades, como o ministro do STF Alexandre de Moraes, e os discursos devem ser comedidos para manter a ordem.
A mobilização, apesar de sua magnitude, mantém a atenção para evitar excessos, especialmente após eventos passados que resultaram em repercussões negativas.
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