Durante o período de saída temporária de Natal e Ano Novo, dez presos não retornaram às unidades prisionais de Marília. No total, 626 presos receberam o benefício da liberdade temporária, resultando em uma taxa de evasão de 1,5%.
No dia 23 de dezembro, a penitenciária de regime semiaberto de Marília liberou 467 presos. Após 12 dias, dez deles não retornaram à unidade, o que representou uma evasão de 2,1%. Por outro lado, no Centro de Ressocialização (CR) de Marília, 159 reeducandos também foram beneficiados com a saída temporária, mas todos retornaram dentro do prazo previsto, encerrado no dia 3 de janeiro.
As duas unidades prisionais de Marília registraram, juntas, o mesmo índice de evasão de 1,5% registrado na saída temporária anterior, ocorrida em setembro. Presos que não retornam no prazo determinado são considerados foragidos e, ao serem recapturados, são transferidos para o regime fechado, perdendo o direito ao benefício.
Região
Na região, as penitenciárias de Gália, localizadas a aproximadamente 50 quilômetros de Marília, registraram uma taxa de evasão de 3%. Das 161 pessoas beneficiadas com a saída temporária, cinco não retornaram. Já na penitenciária de Álvaro de Carvalho, distante cerca de 60 quilômetros de Marília, 98 detentos foram liberadas, mas até o momento não há informações oficiais sobre possíveis evasões.
A saída temporária, concedida até cinco vezes ao ano pela Justiça, segue critérios rigorosos. O detento deve apresentar comportamento adequado, cumprir pelo menos um sexto da pena (se réu primário) ou um quarto (se reincidente), além de possuir residência fixa e não ter histórico de evasões em saídas anteriores.
Durante o benefício, é obrigatório permanecer no endereço informado, sendo permitido sair apenas entre 6h e 19h, com documentos que comprovem a liberação. Locais como bares, boates e casas de jogos são terminantemente proibidos, assim como viagens não comunicadas anteriormente ao presídio.
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