REALIDADE- A IMPRESSIONANTE EXPLOSÃO DAS LIVES NA QUARENTENA

Há mais de dois meses, desde quando o anúncio da pandemia por COVID-19 explodiu em todo o mundo,

 

As orientações que passaram a ser recomendadas é de que o isolamento social, assim como a redução de circulação de pessoas e do contato físico fossem adquiridos em todos os países atingidos pela doença causada pelo novo Corona Vírus.

 

Somente farmácias, hospitais, supermercados e outros serviços considerados essenciais permaneceram abertos durante os últimos meses.

 

Atualmente outros serviços, como comércio, salões de beleza, imobiliárias, shoppings, entre outros, receberam autorização para reabrir aos poucos, seguindo as determinações do governo de cada estado do país.

 

Com a quarentena sendo necessária, boa parte das pessoas precisaram se reinventar em suas rotinas diárias, inclusive nos momentos de lazer, que começou a ganhar um novo formato dentro de casa.

 

As plataformas digitais sejam em redes sociais ou em serviços começaram a disponibilizar cada vez mais novas opções de entretenimentos para o público, incluindo jogos, filmes, shows e até mesmo “passeios” online por museus, galerias de arte, zoológicos e pontos turísticos de diversas cidades em muitos países do mundo.

 

Outra alternativa encontrada para manter o lazer e o entretenimento durante o isolamento social foram as famosas “Lives”, que caíram no gosto, tanto de quem produz quanto de quem consome.

 

Diversos artistas, influenciadores digitais, jornalistas, empresários e criadores de conteúdo dos mais variados assuntos passaram a utilizar as transmissões ao vivo para manter e fortalecer o contato com o público.

 

Entre os diversos ramos que vem utilizando as lives para passar informação às pessoas, a área da ciência vem ganhando destaque, um ótimo exemplo é o sucesso que o doutor em microbiologia e divulgador cientifico, Átila Iamarino vem fazendo em suas transmissões ao vivo.

AS LIVES

Em suas lives, que são verdadeiras aulas de Ciências, ele fala sobre o novo Corona vírus, explica sobre doenças virais, mostra dados e cálculos científicos, entre outros assuntos, e o resultado foi uma audiência simultânea de 380 mil pessoas.

 

A indústria de entretenimento é a que mais ganhou visibilidade durante as lives, principalmente com as performances de cantores do estilo sertanejo, a dupla Jorge e Mateus, por exemplo, fez uma transmissão que durou 4 horas e meia e teve uma audiência simultânea de 3 milhões de pessoas.

 

Além de tornar a quarentena mais divertida e proveitosa, as lives se tornaram a única maneira de artistas e cantores interagirem diretamente com seus fãs, já que shows e eventos estão proibidos, para não haver aglomeração de pessoas. E essa solução criativa vem sendo utilizada inclusive para ajudar no combate à COVID-19, arrecadando diversas doações de alimentos, produtos e serviços durantes as transmissões.

 

Esse fenômeno das transmissões ao vivo durante esses meses de quarentena fez com que o consumo desse formato de vídeo, que antes da pandemia era utilizado apenas para divulgar assuntos específicos e considerados especiais, ganhasse maior importância nesse momento em que as pessoas buscam de alguma forma interagir umas com as outras sem a necessidade do contato físico.

 

Segundo um levantamento realizado pela revista EXAME, a procura por conteúdos ao vivo no Brasil, tiveram um crescimento de 4.900% durante esses meses de quarentena.

 

As lives conseguem manter uma audiência até 20 vezes maior do que os vídeos gravados, de acordo com um estudo da consultoria Forrester e da IBM.

 

O fato é que com a pandemia da COVID-19, as transmissões ao vivo passaram a ter uma dimensão que nunca tiveram antes, o que deixa a reflexão se a moda das lives vai ser passageira ou já conquistou seu lugar definitivo na rotina das pessoas e nas redes sociais.

 

Segundo os especialistas, as lives chegaram para ficar, abrindo caminho para novas experiências em um futuro pós-pandemia.

 

O que vem pela frente, entretanto, será a busca de manter as lives a longo prazo trazendo inclusive retorno financeiro, além de entretenimento e informação.

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