Uma investigação sobre exploração sexual levou a uma operação policial no centro de Marília na tarde dessa terça-feira (25). As autoridades cumpriram um mandado de busca e apreensão em um imóvel suspeito de abrigar atividades ilegais.
A ação foi motivada por uma denúncia que indicava que a proprietária do local estaria lucrando com a prostituição de outras mulheres. Com base nas informações levantadas, um pedido judicial autorizou a entrada dos agentes no estabelecimento.
No local, os policiais recolheram celulares para análise pericial e objetos possivelmente ligados às atividades investigadas. A dona do imóvel já era alvo de outras apurações relacionadas a estabelecimentos de prostituição na região.
Cobrança e Outras Infrações
Durante a operação, algumas mulheres que trabalhavam no local foram identificadas, mas nenhuma menor de idade foi encontrada, ao contrário do que constava na denúncia. Testemunhas relataram que a responsável pelo imóvel cobrava diariamente uma taxa de R$ 120 de cada profissional.
Além da investigação por exploração sexual, os agentes constataram um furto de energia no local. Um ligação clandestina na rede elétrica foi identificada e peritos foram chamados para avaliar a fraude.
A principal suspeita não estava presente durante a abordagem, evitando o flagrante. No entanto, ela foi indiciada por furto qualificado devido à irregularidade na rede elétrica e continuará sendo investigada por exploração da prostituição.
Vale ressaltar que a prática de prostituição não é considerada crime no Brasil, mas o aproveitamento financeiro sobre o trabalho de terceiros, como a cobrança de taxas ou a oferta de local para o exercício da atividade, pode configurar infração penal, conforme previsto no artigo 228 do Código Penal.
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