Polícia afirma não ter evidências de assédio sexual no caso da professora demitida após beijar aluno de 14 anos

PROFESSORA BEIJA ALUNO DE 14 ANOS
PROFESSORA BEIJA ALUNO DE 14 ANOS

A professora que foi demitida após envolvimento com um aluno de 14 anos em Praia Grande, litoral de São Paulo, teve sua situação esclarecida pelo delegado encarregado do caso, que afirmou não haver evidências de assédio sexual. O incidente veio à tona quando a mãe de uma aluna denunciou o ocorrido com base em mensagens no WhatsApp, resultando na demissão da educadora pela Escola Municipal Vereador Felipe Avelino Moraes.

Segundo o delegado Rodrigo Iotti, todos os envolvidos foram ouvidos pela polícia, e não foi constatado que a professora tenha usado seu cargo para obter favorecimento sexual. A controvérsia surgiu quando a mãe da aluna descobriu a conversa no celular da filha, revelando o beijo entre a professora e o aluno do 9º ano, além do convite para fumar cigarro eletrônico e comentários mais explícitos, em que a educadora afirma que quer ter relações sexuais com o garoto.

O caso tomou uma reviravolta negativa quando a denúncia resultou em agressões a um aluno erroneamente associado à delação. O garoto, melhor amigo da aluna envolvida nas mensagens, foi agredido e hospitalizado. A Prefeitura de Praia Grande se manifestou, informando a demissão da professora por má conduta e destacando que a direção da escola comunicou o incidente ao conselho tutelar. A administração municipal condenou as agressões, comprometendo-se a promover conscientização entre os estudantes para evitar recorrências.

Embora a Polícia Civil tenha concluído que não houve assédio sexual, o Ministério Público (MP) analisará o caso e decidirá se apresentará denúncias contra a professora. O delegado Iotti ressaltou que, devido ao sigilo de justiça, detalhes sobre depoimentos e órgãos acionados não podem ser divulgados. O desfecho legal aguarda o resultado da análise do MP.

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