Pequim registrou uma queda populacional pela primeira vez desde 2003, de acordo com dados recentes divulgados pelo governo chinês. A população da capital chinesa diminuiu em cerca de 2,5%, com um total de 21,5 milhões de habitantes em 2022, em comparação com os 22 milhões de habitantes registrados em 2021.
Essa diminuição é vista como uma preocupação pelo governo chinês, que temia o envelhecimento da população e uma diminuição no número de trabalhadores em idade ativa. Essa tendência pode levar a um impacto negativo na economia do país.
Os especialistas apontam que a queda populacional em Pequim pode ser resultado de várias políticas governamentais, incluindo a limitação do número de filhos por casal, a migração de trabalhadores para outras regiões do país e a crescente urbanização.
Além disso, a pandemia de COVID-19 também pode ter contribuído para a diminuição populacional em Pequim, já que muitos trabalhadores migrantes deixaram a cidade devido à perda de empregos ou a necessidade de retornar às suas cidades natais.
Apesar das preocupações com a queda populacional em Pequim, algumas autoridades chinesas afirmaram que a cidade continuará sendo um centro importante para a inovação e o desenvolvimento econômico do país. O governo chinês está adotando medidas para incentivar a migração de jovens talentos para a cidade e a criação de novos empregos para atrair mais residentes.
No entanto, a queda populacional em Pequim pode ser um indicativo das tendências demográficas mais amplas na China, que enfrenta desafios crescentes à medida que sua população envelhece e diminui. O governo chinês está buscando maneiras de equilibrar essas tendências demográficas com a necessidade de manter a estabilidade econômica e social no país.
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