Nesse domingo (15), o Papa Francisco canonizou dez novos santos da Igreja Católica Romana. Entre os canonizados estavam um monge eremita francês morto na Argélia e um padre holandês antinazista que foi assassinado no campo de concentração.
A cerimônia teve a presença de mais de 50 mil fiéis, na Praça de São Pedro. Devido a dores na perna e no joelho, o Papa, de 85 anos, foi levado de cadeira de rodas até o altar. Desde a flexibilização das medidas contra a pandemia de Covid-19, essa foi uma das maiores aglomerações para ver a pregação do líder católico.
Papa Francisco fez a leitura das proclamações de canonização e ouviu a salva de palmas a cada um dos novos santos anunciados.
Entre os santos canonizados estava Titus Brandsma, membro da ordem religiosa carmelita, que lutou contra o nazismo e após ser preso em 1942, foi usado para experimentos biológicos e assassinado com injeção letal, aos 61 anos. O novo santo é considerado um mártir, tendo falecido pelo que a Igreja chama de “ódio à fé”.
Outro também conhecido foi Charles de Foucauld, nobre soldado, explorador e geógrafo francês, do século XIX que se converteu, tornando-se padre e indo viver entre os pobres no norte da África. Foi morto na Argélia, em 1916, durante uma tentativa de sequestro por invasores beduínos.
Entre os outros oito que foram proclamados santos estão Devasahayam Pillai, que foi morto por se converter ao cristianismo no século 18, na Índia, e Cesar de Bus, um padre francês que fundou uma ordem religiosa e viveu no século 16.
Ainda dois padres italianos, três freiras italianas e uma freira francesa, todos viveram entre os séculos XVI e XX.
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