Marília vive um período de renovação política. Após oito anos de uma gestão pautada na administração, agora entramos em uma nova fase, focada na gestão de pessoas. Sem dúvida, a cidade precisa de zeladoria e unidade, e é essencial que os três pilares do governo trabalhem juntos com um único propósito: proporcionar qualidade de vida aos moradores.
A nova Câmara Municipal, composta por 17 representantes do povo, tem se destacado pela discrepância entre os vereadores experientes, que impulsionam o andamento dos trabalhos, e os recém-eleitos, que ainda demonstram dificuldade em compreender suas funções e responsabilidades. O diálogo entre o Executivo e o Legislativo parece seguir um caminho positivo, mas a postura dos novos vereadores gera preocupação.
Mas será que já é o momento de criticar a gestão de Vinicius? Será que em apenas dois meses ele pode ser responsabilizado pelos desafios da cidade? A população tem essa percepção? Acredito que não. Muitos falam em um período de “lua de mel”, mas vejo que a cidade, como um todo, deposita grande confiança na atual gestão. A sensação de representatividade é evidente, e os esforços da administração são percebidos de forma contundente. Até mesmo antigos opositores, pessoas que trabalharam por outros grupos e possuem consciência política, reconhecem a mudança gradativa e torcem para que todo esse empenho se converta em benefícios reais para a população.
No que diz respeito à comunicação, a relação com a imprensa parece ter evoluído. A nova assessoria (Ana Cláudia Caetano) demonstra conhecimento dos desafios e expectativas das empresas de mídia, proporcionando um trato mais profissional e eficiente. No entanto, alguns secretários ainda parecem desorientados, assim como certos vereadores. Ainda há tempo para alinhar a harmonia entre os poderes, mas até quando? Será que a paciência da população se estenderá até o final do mês ou até o próximo fim de semana?
Athos Guerra
Editor do O Mariliense
