Uma nova tática nefasta vem assustando principalmente mulheres nas redes sociais. No “golpe do pipi”, como foi apelidado, criminosos surpreendem vítimas com chamadas de vídeo no WhatsApp, registrando suas reações a imagens obscenas para futura chantagem.
As ligações partem de números desconhecidos e ocorrem sem qualquer contato prévio. Ao atender, a vítima se depara com cenas chocantes, sendo capturada assim que a câmera é ativada. Em seguida, começam as mensagens exigindo dinheiro para evitar a divulgação das imagens nas redes sociais, junto a amigos e familiares.
Relatos desse crime têm se espalhado pelas redes sociais. O objetivo final é uma versão aprimorada do “golpe dos nudes”, mesmo que a pessoa exposta não seja a vítima direta. As imagens são manipuladas para parecer uma conversa íntima, induzindo ao pagamento sob ameaça de constrangimento público.
A orientação primordial é não interagir com os golpistas. Chamadas de vídeo de números desconhecidos devem ser ignoradas e mensagens de conteúdo sexual não devem receber resposta, para evitar elementos de extorsão. Além disso, bloquear o número é fundamental.
Em caso de contato ou tentativa de extorsão, a vítima deve procurar a polícia e informar familiares e cônjuges. Não ceder às demandas de pagamento é crucial, pois não garante o fim das ameaças.
Empresas especializadas em segurança digital, também alertam sobre a importância de coletar evidências ao cair nesse golpe. Registros das conversas e tentativas de extorsão devem ser mantidos antes do bloqueio do número, possibilitando a investigação policial.
Crianças e adolescentes também podem ser alvos, e os pais devem instruí-los a procurar ajuda caso sintam-se assediados, além de ensiná-los sobre segurança online e indicadores de abuso. A cautela é a melhor proteção contra esses crimes chocantes.
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