Nosofobia; será que eu sofro disso? Por Ana Gláucia Lima

Oi, pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem e que tenham uma semana abençoada e produtiva; não esqueçam que depende, também, de vocês, ok?

Nosofobia; vamos falar sobre esse tipo de ansiedade que vem chamando a atenção de muitos de nós depois da declaração de algumas pessoas influentes mídia afora.

Nosofobia ainda não está classificada como um transtorno mental no Manual de Transtornos Mentais, utilizado por profissionais de Saúde Mental. Digo, ainda, porque, como trabalhamos com estudos randomizados, ativamente cientistas estão pesquisando sobre novos sinais e sintomas, trabalhando na categorização e classificação dos mesmos.

Entende-se hoje por “nosofobia”, o medo de desenvolver doenças no futuro. Então, podemos pensar em sinais e sintomas com base na ansiedade que faz com que os indivíduos fiquem excessivamente preocupados com sua saúde no futuro, trazendo uma perturbação importante no presente.

Considerando essa síndrome, vale muito a pensa pensarmos sobre nossas preocupações. A ansiedade é basicamente, trazer o futuro para o agora de forma catastrófica e limitante, nos ocupando demais no presente.

Podemos entender que a “nosofobia” nos transporta para o futuro de forma muito prejudicial, nos aterrorizando com possíveis situações assustadoras e que nos impossibilita de descansar.

Pensar sobre nossa saúde no futuro fazendo com que cuidemos hoje, nos alimentando bem, praticando atividade física, cuidando do nosso sono e da nossa saúde mental é extremamente importante e necessário, porém, o que percebemos através de declarações feitas por pessoas que dizem sofrer de “nosofobia”, é que não é meramente um cuidado com o futuro, mas um medo aterrorizante de adoecer, fazendo com que a possibilidade de adoecimento mental esteja muito presente.

Quero te levar a pensar sobre isso. Sobre suas preocupações. Precisamos delimitar pontos de preocupação. Preocupações que geram cuidado, atenção, motivação para melhorias são muito importantes, porém, quando a preocupação ocupa um lugar de prejuízo mental, pessoal e coletivo, sendo intensa, recorrente e nos parando de alguma forma nesse conteúdo, não nos permitindo evoluir e desenvolver em nossas áreas pessoais e sociais, nos prejudicam e precisam ser cuidadas e entendidas profissionalmente.

Repense e reavalie. Como está sua saúde física e mental? Como estão suas preocupações? Com o quê você tem se ocupado demais?

Escolha viver o hoje de forma livre e responsável para ter um amanhã de igual modo.

Grande beijo pra vocês e até breve!

Dra Ana Gláucia Lima CRP 06/119519

Redes Sociais @psicologaanaglaucialima

WhatsApp: 14 99746-4490

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