Mulher relata bolsa revistada por gerente na saída de farmácia em cidade da região

racismo em Bauru
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Uma mulher de 39 anos teve sua bolsa revistada após sair de uma farmácia, no centro de Bauru. Após o ocorrido, ela registrou boletim de ocorrência e alegou que a vistoria foi realizada pelo gerente do local por motivo de preconceito.

Um protesto em frente o estabelecimento, na Avenida Duque de Caxias, reuniu aproximadamente 25 pessoas, nesse sábado (28).

O boletim de ocorrência foi registrado com natureza não criminal. No documento, a cozinheira Regiane Rosa informou à polícia que o gerente da farmácia se aproximou duas vezes dela, perguntando se ela precisava de ajuda, durante suas compras. A mulher dispensou a ajuda e quando ela passou pelo caixa, o homem teria pedido para revistar a bolsa dela.

Além do registro do boletim, a cozinheira também fez uma publicação, contando sobre o ocorrido, em suas redes sociais, no último dia 20. Até o início deste fim de semana, o vídeo já tinha quase 3 mil visualizações.

Na publicação, Regiane disse que o caso foi constrangedor, que ela havia saído do emprego e ido até o estabelecimento comprar remédio para seus filhos e não imaginava passar por uma situação dessas. “Respeitem a nossa cor, respeitem o nosso cabelo, porque é dolorido demais passar por tudo isso”, diz a cozinheira.

A rede de farmácias responsável pela unidade entrou em contato com a nossa equipe e nos enviou uma nota de esclarecimento sobre o caso. Veja a nota:

“A rede de farmácias esclarece que, desde que tomou conhecimento do fato relatado pela cliente, iniciou os procedimentos de averiguação e que o caso já se encontra no departamento de recursos humanos para providências internas. A empresa ressalta que, independentemente do fato, vai reorientar toda a equipe da loja sobre os procedimentos de atendimento.

A companhia reforça que possui como um dos seus principais valores o respeito, o qual defende diariamente junto a todos os nossos colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes. E reforça ainda que se trata de uma empresa com mais de 6.000 colaboradores, presente em mais de 80 Municípios, um universo de pessoas que representa uma grande diversidade de etnias, credos e convicções e, por isso, repudia qualquer tipo de discriminação e atitudes preconceituosas.”

Por fim, leia mais O Mariliense

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