Maqueiro é demitido de hospital após paciente acusá-lo de estupro

maqueiro abusa de paciente em hospital no RJ
maqueiro abusa de paciente em hospital no RJ

Um funcionário do hospital Souza Aguiar, localizado no Centro do Rio de Janeiro, foi desligado de suas funções após ser flagrado em vídeo levantando o lençol de uma paciente que estava sendo encaminhada para uma tomografia na unidade. A vítima alega ter sido vítima de abuso sexual.

O incidente foi capturado por volta das 6h, quando o maqueiro conduziu a jovem para dentro de um elevador. Momentos antes do fechamento das portas, ele expôs a paciente levantando o lençol. A vítima relata ter sofrido o abuso enquanto era levada para realizar um exame de tomografia, após ter sido encaminhada ao hospital devido a uma queda durante uma festa.

De acordo com a mulher durante o tempo que os dois estavam dentro do elevador, em vez de ir diretamente para o andar necessário, o maqueiro ficou subindo e descendo entre o terceiro andar e o térreo, para cometer o abuso.

O caso está sob investigação da 4ª Delegacia de Polícia (Praça da República). A polícia informou que o suspeito foi intimado e prestará depoimento nos próximos dias, quase dois meses após o ocorrido.

O hospital confirmou que o incidente ocorreu em 24 de setembro e que o maqueiro foi demitido no mesmo dia. Não havia câmeras de segurança dentro do elevador, conforme a Secretaria Municipal de Saúde.

A vítima expressou seu trauma diante do ocorrido, e informou que ficou paralisada, querendo a todo instante sair do hospital, mas sem querer que nenhum homem daquele hospital estivesse perto dela. Ela espera ainda que ninguém mais passe por uma situação semelhante e busca justiça.

Imagens das câmeras de segurança e informações relevantes foram enviadas à polícia pelo hospital Souza Aguiar. Em nota, a unidade repudiou veementemente o ato e se colocou à disposição da paciente e da família para esclarecimentos.

A Defensoria Pública do Rio está prestando assistência à estudante de 27 anos, tomando todas as medidas necessárias para apoiar a vítima.

Por fim, leia mais O Mariliense

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