Neste sábado (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma conversa por telefone com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, segundo informações do Palácio do Planalto.
Durante a conversa, ambos destacaram a urgência de cessar as hostilidades entre Israel e o grupo Hamas, bem como de providenciar auxílio humanitário para a Faixa de Gaza.
É importante notar que Abbas não exerce autoridade sobre Gaza. Esta região, sob controle palestino, tem sido alvo de ataques aéreos por parte de Israel desde que o Hamas, com bases em Gaza, realizou investidas em território israelense.
A Presidência relatou: “Lula manifestou sua preocupação com a segurança dos civis na região e com a obstrução da ajuda humanitária. O presidente brasileiro condenou os ataques terroristas contra civis em Israel, enfatizando a necessidade de estabelecer um corredor humanitário e de libertar imediatamente todos os reféns. Lula enfatizou que os inocentes em Gaza não devem pagar o preço pela insensatez daqueles que buscam a guerra.”
O Brasil apresentou ao Conselho de Segurança da ONU um projeto preliminar condenando os ataques terroristas perpetrados pelo grupo extremista Hamas contra Israel e solicitando a libertação dos civis, além de um apelo por um cessar-fogo.
Este projeto ainda está sujeito à avaliação dos demais membros do Conselho e inclui uma solicitação para que tanto o Hamas quanto Israel permitam o acesso de agências da ONU e a criação de corredores humanitários na Faixa de Gaza.
A guerra entre o Hamas e Israel adentrou seu oitavo dia hoje, já resultando em 3,5 mil vítimas entre israelenses e palestinos. O Unicef reportou que mais de 700 crianças perderam a vida em Gaza. Três cidadãos brasileiros que se encontravam em Israel também faleceram.
Na sexta-feira (13), o Conselho de Segurança da ONU realizou uma reunião, mas não chegou a um consenso sobre um documento final a respeito do conflito entre israelenses e palestinos.
Participantes da reunião afirmaram que as conversas continuarão de forma informal daqui em diante, visando a elaboração de um documento que represente uma posição acordada entre todos os membros.
Um dos pontos centrais da reunião foi a discussão sobre a criação de um corredor humanitário que conecte a Faixa de Gaza ao Egito.
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