Fase Vermelha: Mudança faz pouca diferença, diz Associação Comercial

A mudança de Fase Emergencial para Fase Vermelha apresentada pelo Governo do Estado de São Paulo não promoverá muita alteração no varejo em geral, com a permanência do fechamento compulsório do comércio, de acordo com a Associação Comercial e Industrial de Marília. “Para quem precisa produzir e vender, essa mudança não vai alterar em quase nada”, disse o presidente Adriano Luiz Martins ao apontar a extensão do prazo com o período de validade da Fase Vermelha de 12 a 18 de Abril, com a nova medida a partir de segunda-feira, e ouvindo dos dirigentes estaduais sobre a vantagem do aumento do isolamento social realizado que resultou em decréscimo de 17,7% em novas internações e de 0,5% ao dia em UTIs. “No dia 28 de Março houve a primeira queda no número de pacientes internados em UTI Covid-19 no Estado de São Paulo”, disse o vice governador, Rodrigo Garcia, ao apresentar os números finais e anunciar a mudança de fase.

Adriano Luiz Martins explica que as lojas do comércio de Marília continuarão fechadas, com restrição ao atendimento presencial de todos os serviços não essenciais; com toque de recolher no período das 20h as 5h; proibição de celebrações religiosas coletivas, além de estímulo ao teletrabalho e alternância nos horários de trabalho entre entrada e saídas da indústria, serviços e comércio. “A mudança está na volta do futebol, a permissão de retirada de produtos para shoppings, comércio, restaurantes e outras atividades, bem como liberação para as lojas de material de construção”, comparou o presidente da associação comercial mariliense, que é contra esse tipo de comportamento imposto pelo Governo do Estado que estrangula a economia. “O fechamento não é a melhor alternativa”, insiste o dirigente mariliense que não acredita na eficácia da atitude, com mais de 12 meses na práticas sem baixar os números de contaminação, internação e mortes.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília alertou, novamente, para a necessidade de uma maior fiscalização quanto as aglomerações clandestinas, que devem ser denunciadas pela população em geral. “Existem meios para isso e devemos ser vigilantes”, reforçou o dirigente ao lembrar dos canais criados para a população ajudar nas denúncias daqueles que não levam a sério a pandemia. São eles: Ouvidoria do Município pelo telefone: 0800-7766-111 ou por e-mail: ouvidoria@marilia.sp.gov.br ou através de “whatsapp” 14-99799-6361, e até mesmo o 190 da Polícia Militar, quando as denúncias poderão ser feitas, também, para: 0800-771-3541 (ligação gratuita) ou pelo site: www.procon.sp.gov.br ou por e-mail: secretarias@cvs.saude.sp.gov.br. “A população pode ajudar neste combate denunciando quem faz errado” defendeu o dirigente mariliense, que aponta numa fiscalização mais rigorosa nas aglomerações, do que o fechamento compulsório, como a melhor saída contra a pandemia. “Fechar não resolve, só piora”, alertou ao perceber muita indignação por parte da população e principalmente da classe empresarial impedida de trabalhar.

 

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