Família de vítima de acidente de trânsito pede na Justiça indenização de R$700 mil

FAMILIA DE VITIMA DE ACIDENTE PEDE INDENIZAÇAO NA JUSTIÇA
FAMILIA DE VITIMA DE ACIDENTE PEDE INDENIZAÇAO NA JUSTIÇA

A família de Lucas Fernando Fonseca de Carvalho Silva, vítima fatal de um trágico acidente de trânsito em 28 de outubro na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), tomou medidas legais ao entrar com uma ação judicial contra Caio Fernando Gonçalves, apontado como responsável pela colisão. A ação busca uma indenização significativa de R$ 700 mil por danos morais e materiais em favor da mãe e dos dois filhos do falecido, que enfrentam dificuldades financeiras.

Segundo a ação, Neide Aparecida Fonseca, mãe da vítima, é salgadeira, e os filhos menores são dependentes economicamente da família, que já atravessava dificuldades financeiros antes da fatalidade. A situação se agravou com a prematura perda de Lucas.

A família solicitou o apontamento nos imóveis de Caio Fernando Gonçalves e de seu pai, Roberto Carlos Gonçalves, secretário de Esportes da cidade de Oriente e proprietário do veículo utilizado por Caio no momento do acidente. A intenção é assegurar, em caráter liminar, que não ocorra alienação ou oneração de bens que possa prejudicar uma eventual execução judicial favorável.

O advogado Artur Eduardo Garcia Mechedjian Junior, representante da família, destaca o risco de dano irreparável devido à alegada tentativa dos requeridos de alienar seus bens imóveis. Além disso, ressalta a omissão de socorro por parte de Caio, agravando sua responsabilidade civil e criminal.

Outro argumento utilizado pelo advogado é o de que a condução com a carteira de habilitação vencida do acusado evidencia negligência e imprudência no trânsito. Ele solicita uma compensação de R$ 200 mil para cada dependente da vítima a título de dano moral, buscando aliviar, ainda que de forma insuficiente, a dor causada pela irreparável perda de Lucas.

O advogado também pede uma pensão mensal para os dependentes, baseada nos rendimentos de Lucas enquanto vivo, abrangendo despesas essenciais como alimentação, moradia, saúde, educação, entre outras. A pensão para os filhos deve perdurar até os 24 anos ou até o término da formação superior, enquanto para a mãe, deve ser estabelecida considerando sua subsistência, levando em consideração sua idade a capacidade de se sustentar. O valor total da causa apresentado pela família atinge R$ 700 mil.

A investigação policial sobre o acidente ainda está em curso, aguardando o laudo pericial para determinar a velocidade do veículo no momento da colisão. Caio Fernando Gonçalves admitiu dirigir o veículo, negou consumo de álcool e afirmou desconhecer o atropelamento de uma pessoa, alegando ter pensado ter atingido um animal. O caso continua a ser acompanhado pela Polícia Civil.

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