Um cidadão brasileiro de 21 anos foi detido no estado da Flórida, nos Estados Unidos, sob suspeita de cometer atos de violência sexual contra crianças. O gabinete do xerife do Condado de Osceola identificou o indivíduo como Vitor C. C. Pinto, residente em Kissimmee desde 2020.
De acordo com informações da estação de televisão norte-americana WESH e do site da Fox News, Vitor foi preso no dia 6 de junho após a emissão de um mandado de prisão contendo dez acusações de agressão sexual e dez acusações de “abuso sexual obsceno e lascivo” envolvendo crianças. As investigações apontam que o suspeito abusou sexualmente de dois meninos sob seus cuidados.
O caso veio à tona quando um menino de 11 anos revelou à polícia, em 5 de junho, que havia sido vítima de abuso sexual por parte de Vitor em várias ocasiões desde os seus 9 anos de idade. Os abusos teriam ocorrido de forma quase diária durante um período de três anos. Os investigadores afirmam que a criança foi ameaçada pelo suspeito, que a intimidava dizendo que seria punida pelos pais caso revelasse os abusos por ser gay, conforme relatado pela emissora WFTV 9.
Durante as investigações, um menino de 8 anos também afirmou à polícia ter sido vítima de comportamentos obscenos e libidinosos por parte de Vitor. Ambas as crianças o consideravam como um “membro da família”, já que o suspeito atuava como babá. Vitor é natural de Itatiba, São Paulo.
Recentemente, durante uma audiência judicial, foram acrescentadas mais acusações ao registro criminal de Vitor. Ele enfrenta agora dez acusações de voyeurismo (obtenção de prazer sexual por meio da observação) e uma acusação relacionada a fazer uma criança praticar um ato delinquente. As motivações por trás dessas novas acusações não foram esclarecidas.
Durante a audiência, um juiz estabeleceu uma fiança de US$ 111 mil dólares (cerca de R$ 534,5 mil) para Vitor e determinou que o suspeito não se aproxime das vítimas nem das testemunhas envolvidas no caso. Não foi informado se a fiança foi paga pelo investigado. A data da próxima audiência não foi divulgada.
Os investigadores acreditam que possam existir outras vítimas e, por isso, a investigação está em andamento. A polícia encoraja qualquer pessoa que tenha tido contato com Vitor e tenha suspeitas a entrar em contato com as autoridades competentes.
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