Duda e Ana Patrícia conquistam Ouro no Vôlei de Praia em final emocionante na Arena Torre Eiffel

Foto: Reprodução/Rede Globo

Duda e Ana Patrícia realizaram o sonho de conquistar o ouro no vôlei de praia feminino ao derrotar as canadenses Melissa e Brandie por 2 sets a 1 na final disputada na Arena Torre Eiffel. O confronto foi marcado por muita ansiedade, viradas emocionantes e até uma discussão entre as jogadoras, o que gerou uma enxurrada de memes nas redes sociais.

Antes da partida, o clima era de tensão, mesmo com o favoritismo da dupla brasileira. O jejum de títulos no vôlei de praia feminino, que durava desde Atlanta 1996, deixava os torcedores preocupados e as redes sociais foram inundadas por manifestações de ansiedade e apoio.

Quando a partida começou, a tensão aumentou ainda mais com o início ruim das brasileiras, que chegaram a estar perdendo por 11 a 5. Porém, Duda e Ana Patrícia se ajustaram ao longo do jogo, recuperaram a diferença e conseguiram uma virada heroica para garantir a vitória no primeiro set, gerando uma explosão de reações online.

Um dos momentos mais comentados foi a técnica impressionante de Ana Patrícia, que defendeu ataques das adversárias com a cabeça, algo que ela treina para facilitar a recepção. A jogada inusitada chamou a atenção e rendeu muitas postagens no X (antigo Twitter).

Apesar da vitória no primeiro set, a tensão persistiu quando as canadenses reagiram e venceram o segundo set por 21 a 12, empatando a disputa e gerando ainda mais apreensão entre os fãs.

Com o jogo empatado, o tie break foi um verdadeiro teste para os nervos. Durante o set decisivo, um desentendimento na rede levou a uma discussão entre Ana Patrícia e Brandie, mas as brasileiras mantiveram a concentração, sustentaram a vantagem e garantiram a tão esperada medalha de ouro olímpica para o Brasil no vôlei de praia feminino.

Isaquias Queiroz é prata na canoagem

O canoísta Isaquias Queiroz conquistou a medalha de prata na categoria C1 1000 metros, nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Com o feito, ele conquista sua quinta medalha olímpica, ficando atrás apenas da ginasta Rebeca Andrade, com seis medalhas.

Em uma corrida emocionante, no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne, o canoísta conseguiu sair da quinta posição, a mais de 2 segundos do líder, para chegar em segundo lugar, atrás apenas de Martin Fuksa, da República Tcheca. O bronze ficou com Serghei Tarnovschi, da Moldávia.

Para se ter uma ideia do alto nível da prova, o tempo obtido pelo medalhista de ouro foi a melhor marca olímpica de todos os tempos, com 3m43s16. Na modalidade não se usa o termo “recorde” em função das diferentes condições náuticas de cada prova. O brasileiro marcou 3m44s33; e Tarnovschi fechou a prova com o tempo de 3,44s68.

No início da corrida, Isaquias ficou posicionado no segundo pelotão, disputando a quarta posição, a cerca de 1 segundo do tcheco, que já despontava na liderança. Isquias estava em quinto lugar quando a prova chegava na metade (500 metros).

Conforme o esperado, foi a partir desse momento que o brasileiro começaria a se destacar. No último quarto da prova (750m), já se percebia a recuperação do brasileiro, que estava em quarto, diminuindo a diferença para os líderes.

Isquias conseguiu tirar mais de 2 segundos de diferença nos últimos 250 metros, para fechar a prova em segundo. O alemão Sebastian Brendel, um dos favoritos para o ouro, cometeu erro estratégico, o que o deixou cansado ao final da prova, ficando com a última colocação.

Além da prata obtida em Paris, o canoísta brasileiro já conquistou ouro no C1 1000m em Tóquio 2020; prata no C1 1000m e no C2 500m na Rio 2016; e bronze no C1 200m, também nos Jogos do Brasil.

Com o feito, Isaquias se iguala, em número de medalhas olímpicas, a Robert Scheidt e Torben Grael, todos com cinco medalhas. A ginasta Rebeca Andrade é a maior medalhista brasileira, com seis medalhas.

Por ironia do destino, Isaquias é natural de Ubaitaba (BA), termo tupi-guarani que significa “cidade das canoas”, como bem lembrou o Comitê Olímpico do Brasil em seu site, ao relatar o histórico do canoísta.

Por fim, leia mais O Mariliense

Com informações também da Agencia Brasil

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