O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Marília enfrenta risco de paralisação devido a atrasos no pagamento de seus funcionários, consequência de uma dívida acumulada de aproximadamente R$ 1,3 milhão pela Prefeitura junto à Santa Casa de Chavantes, gestora do serviço . O contrato do Samu, que custa anualmente R$ 11.029.613,28, é essencial para a saúde pública da cidade, mas os atrasos, acumulados desde agosto do ano passado, colocam sua continuidade em risco.
O novo prefeito, Vinicius Camarinha (PSDB), afirmou estar preocupado com a situação. “Há dívidas herdadas que podem gerar sérios problemas, e o Samu é uma das áreas mais críticas. Imagine a gravidade de um atendimento de emergência interrompido por falta de recursos”, declarou.
Paralelamente, a Prefeitura divulgou o saldo financeiro atualizado em 2 de janeiro de 2025, com um total de R$ 3.135.033,00 em recursos próprios. Os valores estão distribuídos em diversas contas, destacando-se:
- Conta Movimento (Banco do Brasil): R$ 333.660,39
- Conta do FUNDEB destinada à folha de pagamento: R$ 1.619.023,93
- Conta Movimento (Santander): R$ 251.926,28
- Conta de arrecadação (CEF): R$ 144.605,96
Apesar do saldo positivo, o montante é insuficiente para resolver de imediato todas as dívidas herdadas pela nova administração, incluindo as pendências relacionadas ao Samu.
A Santa Casa de Chavantes, responsável pela gestão do Samu desde dezembro de 2022, confirmou os atrasos nos repasses e alertou para a gravidade da situação. Mais de 70% do contrato anual do serviço é direcionado à manutenção da equipe técnica multidisciplinar, o que torna urgente a regularização dos pagamentos para evitar a interrupção do atendimento.
Fora isso, foi apresentado que somente a equipe de coletores da prefeitura estão atuando na cidade, o que representa 30% da capacidade de coleta de lixo no município. A Empresa Terceirizada após falta de pagamentos diminuiu para 5 caminhões de coleta, o que afeta diretamente o recolhimentos dos residuos na cidade.
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