Confira três experiências diferentes e sustentáveis para conhecer na Amazônia

PASSEIOS NA AMAZÕNIA

A maior floresta tropical do mundo se estende por nove estados do Brasil e faz parte de outros oito países da América do Sul. Com um território de 6,7 milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia possui uma biodiversidade impressionante com 40 mil espécies vegetais, 427 mamíferos, 1.294 aves, 378 répteis, 427 anfíbios e cerca de 3 mil peixes, contribuindo de maneira decisiva para o Brasil ter a maior biodiversidade do mundo. 

Para conhecer uma região tão grande e tão importante para o Brasil e para o mundo, existem diferentes formas e locais, cada um com particularidades muito específicas. Para facilitar esse tipo de viagem, a Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil oferece três experiências incríveis que ressignificam totalmente a relação das pessoas com a Amazônia e suas comunidades tradicionais.

As vivências são dividas em três estados: Amazonas, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro; no Acre, dentro da terra indígena Katukina Kaxinawá; e no Pará, em Alter do Chão e na Floresta Nacional dos Tapajós. 

“Acreditamos que manter a floresta em pé tem infinitamente mais valor do que se devastá-la e que o Turismo Sustentável é um dos caminhos para isso, por valorizar o meio ambiente, incentivar ribeirinhos e indígenas através do turismo de base comunitário, enaltecendo sua cultura, saberes tradicionais e geração de renda, além de permitir que viajantes das grandes cidades estabeleçam uma conexão profunda com este bioma, aumentando sua consciência ambiental e percepção social do Brasil profundo”, explica Daniel Cabrera, cofundador e diretor executivo da Vivalá. 

Mesmo com três roteiros trazendo uma natureza exuberante, incrível conexão cultural através da imersão em comunidades tradicionais e impacto positivo pelo turismo de base comunitária, cada destino possui uma experiência completamente diferente da outra.

Rio Negro (AM): diversão e cultura junto aos povos ribeirinhos

A expedição para o Rio Negro inicia com todo o grupo se encontrando em Manaus (AM) e é bastante equilibrada em termos de natureza e cultura, já que possui um contato intenso com a população local – os ribeirinhos – e diversas oficinas de saberes tradicionais, como: aprender a fazer artesanato com sementes nativas, dançar carimbó, doces típicos com frutas da Amazônia, culinária local, ervas medicinais e muito mais. A trilha com técnicas de sobrevivência é de baixo nível de dificuldade, sendo acessível para adultos e crianças maiores de 6 anos. 

O grupo fica hospedado em pousadas de selva que oferecem quartos com banheiros privativos, camas e ar condicionado. Desde o embarque no porto de Manaus até o retorno para este mesmo local, todo o transporte é feito por canoas e barcos, tornando a vivência ainda mais imersiva. Outro destaque deste roteiro é a culinária: os viajantes podem provar os famosos peixes amazônicos, como o tambaqui e o pirarucu, em receitas exclusivas e premiadas – sempre com versões vegetarianas, veganas e para outros tipos de restrições.

Essa experiência garante momentos marcantes na imensidão natural às margens do Rio Negro e permite conhecer a fundo a comunidade local e viver momentos inesquecíveis, seja observando o nascer do sol dentro de canoas ou participando de visitas disponíveis no destino.

Shanenawa (AC): imersão na cultura indígena

O destino Amazônia Shanenawa é uma imersão na cultura indígena desta etnia, com contato com a incrível integração dos Shanenawa com a natureza, o uso de medicinas tradicionais, temas sociais, históricos de como é e foi a vida de sua comunidade e antepassados, além de muita diversão com as brincadeiras. O ponto de encontro é em Rio Branco (AC), lugar onde o grupo seguirá para a aldeia. Ao chegar na comunidade, os viajantes se emocionam ao serem recepcionados com cantos e danças, além de poderem participar de uma noite com fogueira e música, pintura corporal, banhos tradicionais da cultura local, trilhas e oficinas. 

Durante quase uma semana, o grupo estará em total comunhão com o modo de vida dos indígenas Shanenawa, dormindo em barracas ou redes, comendo dos mesmos alimentos, participando das ritualísticas e vivendo como uma única família.

A comunidade foi criada pelo cacique Teka Shanenawa há 13 anos, e há menos de um ano estabeleceu sua primeira parceria da história para receber visitantes com a Vivalá. “As expedições trouxeram uma oportunidade inédita para nosso povo. Estamos divulgando nossa cultura, fortalecendo nossa comunidade e gerando emprego e renda dignos. O turismo sustentável da Vivalá veio somar. Nenhuma outra instituição construiu tanto e tão rapidamente conosco”, afirma Teka.

Rio Tapajós (PA): natureza e praias paradisíacas de Alter do Chão

O Rio Tapajós possui uma natureza única, combinando a floresta amazônica com as praias paradisíacas e mundialmente reconhecidas de Alter do Chão. Durante a expedição, que inicia com todos se encontrando em Alter, o viajante tem uma plena conexão com a natureza, com os sabores únicos da culinária paraense e aproveita para embarcar em uma jornada de navegação em um barco privativo através das águas do Rio Tapajós.

As atrações culturais incluem oficinas de seringa e borracha, artesanato com sementes da floresta e carimbó, além de café da manhã, almoço e jantar feitos com ingredientes nativos e pratos típicos da região. 

Grande parte da viagem acontece na Unidade de Conservação da Floresta Nacional dos Tapajós, onde o grupo fica hospedado em uma Pousada e Redário familiar das comunidades ribeirinhas. Os quartos são equipados com camas, ventiladores e banheiros, e ainda há a opção de dormir em redes para aproveitar ainda mais a natureza.

Há, ainda, duas trilhas floresta adentro, uma de 10 km e outra de 14 km de extensão. Nas paradas, os viajantes aprendem com os guias locais sobre as propriedades medicinais da flora local, ouvem histórias e lendas como a do curupira, visitam mirantes com vistas para o Rio Tapajós e a floresta, curtem mergulhos refrescantes em igarapés e, no ponto alto da caminhada, encontram-se com as gigantescas e milenares Samaúmas.

As expedições e o volunturismo

As viagens podem durar de quatro a oito dias, com a opção de participar de programas em grupos em datas já estipuladas ou em saídas privativas ao longo de todo o ano. As modalidades também variam, entre Turismo de Base Comunitária (TBC) e o  Volunturismo, que combina o TBC com o trabalho voluntário, podendo neste caso ter duração de 1 a 4 semanas. Em todos os destinos e durante todo o tempo, os viajantes Vivalá são acompanhados pelo time de facilitadores e condutores residentes dos estados visitados e membros das comunidades tradicionais, o que faz com que a experiência seja muito mais enriquecedora. 

O volunturismo atualmente está disponível para o destino Amazônia Rio Negro (AM), mas deve ser estendido em breve para os demais, e permite que o viajante atue nas áreas de saúde, educação, meio ambiente ou bioeconomia, sendo esta uma experiência ainda mais imersiva e de maior impacto socioambiental positivo junto à população local.

 

Por fim, leia mais O Mariliense

Compartilhe:

Receba Notícias pelo Whatsapp:

Mais lidas hoje

Brasil

Mulheres são presas com mais de 160 garrafas de uísque falsificadas no interior paulista

Brasil

Avião supera ônibus como segundo meio mais comum de viagens pessoais

Esportes

Flamengo empata sem gols com o Cruzeiro no Maracanã e vê vantagem na liderança diminuir

Esportes

Cuiabá cede empate fora e perde chance de encostar no G4

Esportes

São Paulo supera adversidade, vence Fortaleza fora de casa e quebra jejum no Brasileirão

Marília

Reforma do Terminal Urbano entra na fase final e deve ser concluída até dezembro