A obesidade é um problema de saúde pública significativo, responsável por mais de 60% das mortes. Sua prevalência tem aumentado rapidamente em todo o mundo, com cerca de um terço da população mundial apresentando sobrepeso e 10% com obesidade.
Sabe-se que a obesidade está relacionada a diversos fatores e o papel da microbiota intestinal em seu desenvolvimento tem sido uma área de estudo promissora. Achados sugerem que a manipulação da microbiota intestinal pode ter o potencial de promover a perda de peso ou prevenir a obesidade em seres humanos.
A microbiota intestinal é um complexo ecossistema de microrganismos que coloniza o trato intestinal humano, incluindo bactérias, fungos, vírus e outros organismos.
A composição da microbiota intestinal pode ser influenciada por fatores, como dieta, alimentos fermentados ou ricos em prebióticos. Em um estado saudável, a microbiota intestinal interage de forma harmoniosa com o hospedeiro, desempenhando funções importantes na digestão, absorção de nutrientes, proteção contra microrganismos prejudiciais e regulação do sistema imunológico. No entanto, quando ocorre um desequilíbrio em sua composição (disbiose), podem surgir problemas de saúde, incluindo a obesidade.
Então qual a relação entre microbiota intestinal e obesidade?
A microbiota intestinal desempenha um papel significativo no desenvolvimento e na progressão da obesidade, bem como em outros distúrbios metabólicos, como doença hepática gordurosa não alcoólica e diabetes.
No que diz respeito à microbiota, certas bactérias podem facilitar as vias metabólicas associadas à obesidade, além de influenciar tanto a absorção de energia da dieta quanto os genes do hospedeiro que afetam o armazenamento de energia, ou seja, ela desempenha um papel no equilíbrio energético do organismo.
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