Em um cenário político marcado por reviravoltas e mudanças, a candidata Luisa González, próxima ao ex-presidente de esquerda Rafael Correa, conquistou uma significativa parcela dos votos, totalizando 33% nas eleições presidenciais do Equador no último domingo (20). Seu concorrente, o ex-deputado Daniel Noboa, obteve 24% dos votos. Esse resultado sinaliza um segundo turno eleitoral aguardado para 15 de outubro, trazendo o Equador de volta ao foco político após um primeiro turno marcado por tragédias e violência, incluindo o assassinato do candidato conservador Fernando Villavicencio.
Enquanto isso, na Guatemala, Bernardo Arévalo emergiu como vencedor do segundo turno das eleições presidenciais realizadas também no domingo (20), com impressionantes 59% dos votos. Este acadêmico se tornará o primeiro presidente com inclinações progressistas a liderar o país centro-americano, rompendo com a tendência conservadora dos seus predecessores no cargo.
Com um estilo notavelmente conciliador, Arévalo de León assume a presidência após um surpreendente desempenho no primeiro turno das eleições ocorrido em 25 de junho, quando, apesar das pesquisas colocando-o em posições mais baixas, conquistou o segundo lugar.
O representante do Movimiento Semilla (Movimento Semente) ultrapassou sua oponente Sandra Torres Casanova com uma margem ampla de votos, consolidando sua vitória nas urnas. As vitórias eleitorais na América Latina continuam a moldar o cenário político da região, com tendências variadas e desfechos imprevisíveis.
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