A Prefeitura de Marília e a Secretaria Municipal de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico instalaram na sexta-feira, dia 4 de outubro, mais duas réplicas de dinossauros no Bosque Municipal ‘Rangel Pietraróia’, a de um Abelissauro e do esqueleto de um Tiranossauro Rex ou T-Rex. Agora, ao todo são cinco esculturas inspiradas nos animais pré-históricos que buscam fortalecer a identidade turística do município, de local de escavações e descobertas paleontológicas.
O projeto foi implantado com recursos estaduais e contrapartida municipal, proveniente do programa de Municípios de Interesse Turístico (MIT), na qual Marília está cadastrada. Com o recurso, a Secretaria Municipal de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico em parceria com o Conselho Municipal de Turismo (Comtur) contrataram a confecção artística das cinco réplicas, sendo um Kentrosauro de 4 metros, um Maiassauro de 6 metros, um Ceratossauro, de 6 metros, o esqueleto de um Tyranossauro Rex, de 10 metros, e um Abelissauro de 8 metros.
Conforme informações do secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Nelson Mora, desde que Marília conquistou o título de MIT (Município de Interesse Turístico) que o Governo do Estado de São Paulo envia recursos para projetos de atração turística. “Idealizamos a implantação dessas réplicas, para ampliar o potencial de turismo do bosque municipal, e desde que chegaram as primeiras réplicas a proposta vem ganhando grande adesão do público”, explicou.
O prefeito Daniel Alonso destacou todo seu empenho para tornar Marília uma cidade turística nas suas duas gestões municipais. “Entregamos um Museu de Paleontologia, que hoje atrai cerca de 3 mil (incluindo grupos de estudantes) até 5 mil pessoas (férias escolares) por mês. Criamos a proposta de réplicas no bosque, agora em conclusão, e temos ainda o Parque do Vale dos Dinossauros, em fase final de licitação, na via expressa Sampaio Vidal”, contou.
Saiba mais sobre as espécies de dinossauros do Bosque de Marília
Kentrosauro (Kentrosaurus aethiopicus) foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Jurássico há 140 milhões de anos. Media em torno de 5 metros de comprimento e pesava cerca de 500 quilogramas. Ele viveu na África e seus ossos foram descobertos na Tanzânia por uma expedição alemã que percorreu o leste do continente entre 1909 e 1912 fazendo grandes descobertas paleontológicas.
Maiasauro (do latim ‘lagarto boa mãe’) foi uma espécie de dinossauro herbívoro e semi-bípede que viveu no fim do período Cretáceo. Media cerca de 9 metros de comprimento, 4,6 metros de altura e pesava em torno de 4 toneladas. O Maiasaura viveu na América do Norte e foi descoberto em Montana, Estados Unidos.
Ceratossauro (do latim Ceratosaurus, ‘lagarto de chifre nasal’) foi um dinossauro terópode carnívoro que viveu no final do período Jurássico. Seu gênero foi descrito pelo paleontólogo americano Othniel Charles Marsh em 1884 baseado no esqueleto quase completo descoberto nas rochas da Formação Morrison. Restos fossilizados deste gênero foram encontrados na América do Norte e em Portugal.
Tyrannosaurus Rex (em português Tiranossauro Rex) é um gênero de dinossauros terópodes celurossauros que viveram durante o período Cretáceo Superior, entre 72.7 a 66 milhões de anos atrás, em toda a região que hoje é a América do Norte, no antigo continente insular de Laramidia. A espécie-tipo do gênero é Tyrannosaurus rex, que ganhou o epíteto específico de rex, por ser o maior dinossauro carnívoro conhecido quando foi descoberto.
Abelisauro é um gênero de dinossauro terópode que viveu na América do Sul durante a idade Campaniana, do Cretáceo Superior. Era um carnívoro bípede que provavelmente atingiu cerca de 7,4 metros de comprimento, embora isso seja incerto, pois é conhecido apenas por um crânio parcial. Este dinossauro viveu em grande parte na América do Sul (além de África, Madagascar, Índia e partes da Europa) durante o final do Jurássico e até o fim do Cretáceo.
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