O caso de Manoel Messias Cândido, conhecido como “Japonês”, que é investigado pelo assassinato de sua ex-companheira Michele Aparecida da Silva de Moraes, ganhou novos detalhes durante a investigação. Uma testemunha contou à polícia que o acusado teria se oferecido para concretar o quintal da casa onde o corpo foi enterrado.
Segundo relatos, Manoel teria pedido apenas a compra dos materiais, chegando a receber parte deles, mas nunca chegou a executar o serviço. O imóvel, na zona norte de Marília, havia sido alugado por ele no início de 2024 e, pouco tempo depois, o acusado se mudou, após cometer o crime. A intenção de cobrir o corpo com concreto era dificultar a localização da vítima.
A Justiça local aceitou a denúncia do Ministério Público, e Manoel passou a responder por homicídio qualificado, com agravantes pelo motivo fútil, pela condição de mulher da vítima e pela tentativa de ocultar o cadáver.
O crime veio à tona no final de agosto de 2025, quando a atual moradora da residência suspeitou da presença de um corpo enterrado no quintal. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) deu início às apurações após ouvir relatos de que o acusado teria confessado parcialmente o crime. Em depoimento formal, Manoel admitiu ter matado Michele durante uma discussão.