O verão começou no Hemisfério Sul neste domingo (21), às 12h03 (horário de Brasília), e já trouxe temperaturas elevadas para toda a nossa região, com máxima atingindo os 34º. A estação deve ser marcada por temperaturas mais altas do que as registradas na primavera, com possibilidade de superar a média climatológica em alguns períodos.
Ainda assim, o calor não deve atingir os níveis observados no verão do começo de 2025, já que a chance de novos recordes históricos é menor, segundo análise dos meteorologistas.
Segundo os meteorologistas, o feito La Niña, que resfria as águas do Pacífico, perde a força no período, e o verão terá chuvas abaixo da média e temperaturas elevadas, mas com menor risco de recordes históricos.
No setor elétrico, a previsão de um verão mais seco pode afetar os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas e pressionar o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que impactam os valores nas contas de luz. No período, as fontes eólica e solar tendem a ser favorecidas.
Segundo o Balanço Energético Nacional 2025, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), as fontes renováveis responderam por 88,2% da matriz elétrica brasileira em 2024. A combinação de calor e chuvas irregulares reforça a necessidade de monitoramento climático contínuo, medidas preventivas no campo e uso eficiente dos recursos energéticos.