O Palmeiras realizou um treinamento intenso na manhã desta terça-feira (28.10), na Academia de Futebol, finalizando os preparativos para o jogo de volta da semifinal da CONMEBOL Libertadores. O desafio crucial contra a LDU-EQU está marcado para quinta-feira (30), às 21h30 (horário de Brasília), no Allianz Parque. Em busca de sua sétima final na história da competição, o Verdão terá a difícil missão de reverter uma desvantagem de três gols, resultado do duelo de ida em Quito.
As atividades do elenco alviverde incluíram exercícios técnicos focados em marcação e jogos em campo reduzido, visando aprimorar a estratégia para o confronto decisivo. Uma notícia positiva para a torcida foi a participação parcial do meio-campista Aníbal Moreno nos treinamentos, após se recuperar de um edema na panturrilha esquerda, o que o havia afastado da partida contra o Cruzeiro.
O polivalente Allan, que tem se destacado vindo do banco de reservas nos últimos jogos, comentou sobre a mentalidade da equipe para este momento. “Eu venho trabalhando muito na semana para poder ajudar ao máximo os meus companheiros dentro de campo. Sendo suplente ou saindo como titular, é buscar ajudar nos meus minutos em campo”, afirmou o jogador. Ele também destacou a importância da orientação tática. “Sabemos da dificuldade e da importância desse jogo, mas o Abel (Ferreira) vem conversando bastante sobre o que fazer e o que não fazer no jogo. Estamos nos preparando bem para fazer uma boa partida.”
A “Cria da Academia” enfatizou ainda o papel fundamental da torcida no Allianz Parque. “Com certeza é um fator importante no jogo, tratamos a torcida como um 12º jogador. Vamos precisar muito do apoio porque sabemos da dificuldade do jogo. Então é buscar incendiar ao máximo o Allianz Parque para que possamos virar essa partida”, conclamou Allan.
O Palmeiras tem uma notável frequência nas semifinais da Libertadores, disputando esta fase pela quinta vez nos últimos seis anos – um recorde do século, ao lado do River Plate (2015 a 2020). É também a sexta semifinal nas últimas oito edições, a segunda maior marca da história, atrás apenas do Peñarol-URU (1960 a 1970). A história e a força de sua torcida serão testadas mais uma vez em busca da sonhada vaga na final.