Dívida Pública Federal alcança R$ 8,14 trilhões em agosto

A Dívida Pública Federal (DPF) atingiu R$ 8,14 trilhões em agosto, informou nesta terça-feira (30) o Tesouro Nacional. A alta foi de 2,59% em relação a julho, quando a dívida ficou em R$ 7,939 trilhões. 

Mesmo com a alta, a DPF continua abaixo do previsto. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no início de fevereiro, o estoque da DPF deve encerrar o ano entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões. 

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As emissões da Dívida Pública Federal em agosto corresponderam a R$ 175,69 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 39,05 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 136,64 bilhões – sendo R$ 136,94 bilhões referentes à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e R$ 300 milhões ao resgate líquido da Dívida Pública Federal externa (DPFe).

As emissões de títulos da DPMFi alcançaram R$ 175,56 bilhões, dos quais R$ 89,23 bilhões em títulos com remuneração prefixada; R$ 59,46 bilhões em títulos atrelados à taxa flutuante e R$ 26,82 bilhões em títulos indexados a índice de preços.

Desse total, foram emitidos R$ 164,49 bilhões nos leilões tradicionais, R$ 6,39 bilhões relativos às vendas de títulos do Programa Tesouro Direto e R$ 4,69 bilhões relativos às emissões diretas.

No mês de agosto, as emissões da DPFe totalizaram R$ 131,59 milhões, referentes aos desembolsos da dívida contratual. Os pagamentos dos fluxos de amortização e de juros da DPFe no período totalizaram R$ 435,93 milhões.

Em relação às emissões do Tesouro Direto, em agosto elas atingiram R$ 6,38 bilhões, enquanto os resgates corresponderam a R$ 3,454 bilhões. Com isso, a emissão líquida foi de R$ 2,93 bilhões. O título mais demandado pelos investidores foi o Tesouro Selic, que respondeu por 53,13% do montante vendido. O estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 190,2 bilhões, o que representa um aumento de 2,40% em relação ao mês anterior. O título com maior representação no estoque é o Tesouro Selic, que corresponde a 36,50% do total.

PAF

Em relação ao PAF, o Tesouro informou uma atualização, passando para uma variação no intervalo de R$ 8,5 trilhões e R$ 8,8 trilhões.

Segundo o coordenador-geral substituto de Controle e Pagamento da Dívida Pública, Daniel Mario Alves de Paula, a alteração acontece em um cenário de mudança de percepção dos agentes, refletindo um movimento positivo e um ambiente mais saudável de emissão.

“Essa alteração reflete um ambiente muito mais saudável de emissão no ano, o que permitiu ao tesouro conseguir recompor de forma saudável o colchão de liquidez”, explicou.

Segundo Alves de Paula, a alteração no PAF para este ano, não significa necessariamente que o Tesouro está querendo chegar ao ponto máximo da banda. 

“A gente colocou uma banda confortável para que não fure nem para cima nem para baixo”, disse.

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