Prefeito de Pompeia busca apoio em Brasília e posa ao lado de ministro de Lula: aliança estratégica ou contradição política?

A recente viagem do prefeito Diogo Ceschim (Podemos) a Brasília gerou comentários e reações intensas nas redes sociais e rodas políticas de Pompeia. O motivo? Uma foto amplamente divulgada em que o chefe do Executivo municipal aparece sorridente ao lado do ministro da Saúde do governo Lula, Alexandre Padilha (PT).

A cena, que poderia ser apenas um gesto diplomático, ganhou contornos políticos em uma cidade onde o apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro é expressivo — segundo estimativas, mais de 71% da população votou em Bolsonaro nas últimas eleições.

A aproximação com representantes do Governo Federal levanta questionamentos: até que ponto vai o compromisso ideológico do prefeito com sua base eleitoral? Será que a necessidade de recursos justifica alianças com figuras políticas amplamente rejeitadas pela maioria da população local?

Ceschim tem buscado investimentos e apoio para projetos de saúde e infraestrutura. Porém, a imagem ao lado de um dos ministros mais próximos de Lula reacendeu o debate sobre coerência política e fidelidade aos eleitores.

Nas redes sociais, bolsonaristas locais acusaram o prefeito de “hipocrisia” e “traição”. Já aliados argumentam que é papel do gestor buscar recursos “onde for necessário”, mesmo que isso signifique interlocução com adversários ideológicos.

A visita pode ter consequências não apenas administrativas, mas eleitorais — especialmente em um cenário de crescente polarização em virtude do julgamento do Presidente Bolsonaro no STF e recentes descobertas de rombos no INSS.

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