O mosquito Aedes aegypti, conhecido por transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya, também pode representar perigo para os animais de estimação. Isso ocorre porque ele é capaz de transmitir a dirofilariose, uma doença causada pelo parasita Dirofilaria immitis. A infecção acontece quando um mosquito contaminado pica o pet, permitindo que as larvas do verme entrem na corrente sanguínea e cheguem ao coração do animal.
A enfermidade é chamada popularmente de “verme do coração”, pois os parasitas podem se alojar no órgão, bem como nos pulmões. A contaminação ocorre exclusivamente por meio da picada do mosquito, sem transmissão direta entre animais infectados.
Para prevenir a dirofilariose, é fundamental adotar medidas de proteção contra mosquitos e parasitas. O uso de antiparasitários e produtos repelentes específicos para animais, como coleiras, sprays e pipetas, é recomendado. Além disso, o acompanhamento veterinário regular é essencial para manter a saúde dos pets em dia.
Os sintomas da doença podem variar, incluindo tosse, cansaço ao se exercitar e alterações nos batimentos cardíacos. No entanto, em alguns casos, os animais podem não apresentar sinais evidentes da infecção. O prognóstico e o tratamento dependem do estágio em que a doença se encontra, tornando o diagnóstico precoce um fator decisivo para a recuperação.
Os cuidados básicos também fazem diferença na proteção dos pets. Medidas como trocar a água dos bebedouros diariamente, limpar recipientes e aquários com frequência e eliminar possíveis criadouros do mosquito ajudam a reduzir o risco de infestação. Manter os calendários de vermifugação e vacinação em dia também é essencial para a saúde dos animais.
Tutores que desejam reforçar a proteção de seus cães e gatos devem consultar um veterinário para orientações adequadas e tratamento preventivo. Com os cuidados corretos, é possível garantir a segurança e o bem-estar dos pets.
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