O Tribunal do Júri em Bauru anunciou nesta sexta-feira (12) a sentença de Luiz Antônio de Araújo Félix, que foi condenado a mais de 29 anos de prisão pelo brutal assassinato de sua ex-companheira, Bruna Giovana da Silva, de 24 anos. O crime, que chocou a cidade, ocorreu em dezembro de 2020, quando Bruna foi morta a facadas na frente do filho do casal.
O réu foi considerado culpado por feminicídio qualificado, uma vez que o crime foi motivado pelo fato de Bruna ser mulher. A pena estipulada pelo júri foi de 29 anos, sete meses e 20 dias de prisão em regime fechado. Luiz Antônio já estava detido desde o ocorrido e permanecerá atrás das grades cumprindo sua sentença.
Segundo as investigações, o trágico evento aconteceu durante uma discussão entre Luiz Antônio e Bruna, quando ele foi à casa dela para entregar o dinheiro da pensão do filho. O confronto resultou na fatalidade que deixou Bruna sem vida na frente do condomínio onde residia, diante do olhar aterrorizado do próprio filho do casal, cujo trauma certamente marcará sua vida.
O desfecho do caso é um alívio para familiares e amigos de Bruna, que aguardavam por justiça desde o fatídico dia. A confissão de Luiz Antônio durante o interrogatório, onde ele admitiu ter cometido o crime em um momento de “nervosismo e raiva”, pesou de maneira significativa na decisão do júri.
Detalhes revelados durante as investigações também indicam uma discussão prévia entre o casal sobre questões relacionadas à pensão alimentícia, como evidenciado por conversas nas redes sociais.
Bruna, que trabalhava como operadora de telemarketing, foi sepultada no cemitério Jardim do Ypê, em Bauru, deixando uma lacuna dolorosa na vida de seus entes queridos.
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