O morador de Marília que está passando por momento difícil na vida, em um estado de sofrimento mental, e precisa de ajuda para superar essa fase, pode procurar um dos dois Centros de Atenção Psicossocial (Caps) que são mantidos pela Secretaria Municipal da Saúde. O atendimento é de portas abertas, ou seja, não há fila e nem agendamento de horário.
Nos locais a população passa pelo acolhimento de equipes formadas por profissionais especialistas em saúde mental. Os casos de transtornos mentais com sofrimentos moderados e graves podem ser admitidos nos Caps, que contam com a rede de apoio. Essa é formada por instituições como as escolas e os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e até mesmo da Regulação Estadual, com avaliação de urgências e até internação na rede especializada, no Hospital das Clínicas de Marília.
Diante de tantos serviços, a enfermeira coordenadora do Caps Catavento, Cristina Toshie de Macedo Kuabara, orienta que o Caps tem portas abertas, mas o ideal é que o paciente procure a unidade de saúde mais próxima de casa, para que uma breve avaliação possa dar o melhor encaminhamento. Os Caps atendem casos em que a terapia em grupo terapêutico seja conduzida por especialistas, assistindo não só o paciente, mas também a família.
“Se a pessoa chega precisando de ajuda, sempre receberá a escuta qualificada. Nós precisamos fazer o acolhimento e então direcionamos para o acolhimento sistematizado. Nesta triagem, identificamos quais são os sofrimentos e qual é a melhor terapêutica para atender”, explicou a enfermeira coordenadora do Caps Catavento, Cristina Toshie de Macedo Kuabara
Duas unidades
Para menores de 18 anos, o Caps de referência é o Catavento, que fica na rua Alcides Nunes, nº 1.100, no Parque São Jorge, zona Sul da cidade. Para mais informações, o telefone da unidade é o (14) 3451-1660. Já para maiores, o Caps Com-Viver fica na rua Marquês de São Vicente, número 322, bairro Maria Izabel, na zona Leste e o telefone é o (14) 3434-2037.
O trabalho é realizado com equipes completas. “Realizamos trabalho com grupos de pacientes, por equipe multiprofissional que é formada por médico, enfermeiro, terapeuta ocupacional e psicólogo. Também envolvemos a família por meio do assistente social e os outros recursos sociais ”, relatou Cristina.
No caso do Caps Catavento, a coordenadora ainda ressalta que o ambiente da unidade ajuda no apoio aos menores em sofrimento mental. “É uma chácara com muito espaço. Nós podemos ali ter momentos de descontração, colhendo frutos, fazendo ioga ou outras atividades, que ajudam as crianças e adolescentes a se soltarem com os profissionais”.
A unidade infantil atende atualmente 100 menores e suas famílias. Já o Caps Com-Viver tem 220 usuários, inseridos em atendimento em grupos e individuais, além do suporte familiar para melhor entendimento da doença psíquica.
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