A cidade de Marília enfrenta uma situação crítica em relação à saúde, com 62 notificações confirmadas de dengue até o dia 13 de janeiro deste ano. O panorama é agravado pelos 47 casos registrados na primeira semana, todos divulgados após a publicação do boletim semanal, que inicialmente apresentava apenas sete casos.
Na segunda semana, foram confirmados mais 15 casos, sem indicação de casos suspeitos em análise e, felizmente, sem registro de óbitos até o momento.
O Pronto Atendimento da Unimed, destinado exclusivamente aos conveniados do plano de saúde, lidera o ranking com 36 casos, representando mais da metade do total. A Santa Casa de Marília contribui com outros 14 registros, destacando-se como os principais locais de atendimento para esses casos desde o ano anterior.
A comunidade local tem sentido os impactos do crescimento alarmante dos casos, evidenciado pelas queixas dos moradores. No bairro Jardim Acapulco, próximo ao campus universitário em Marília, um grupo de mensagens relata até mesmo a contagem de casos em residências.
As postagens abrangem desde pedidos de fiscalização em relação a piscinas até alertas para os vizinhos, além de relatos de famílias que enfrentam a doença. As respostas recebidas indicam pontos críticos do bairro, destacando problemas como terrenos sem capinação, que podem contribuir para a propagação do mosquito transmissor da dengue.
Em resposta a essa situação desafiadora, as autoridades de saúde intensificaram as medidas de combate à dengue para este ano, contando com a previsão de mais repasses federais. A cidade espera a eficácia dessas ações para conter a propagação da doença e proteger a saúde pública.
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