Israel e o Hamas chegaram a um acordo de última hora nesta quinta-feira (30) para estender o cessar-fogo pelo sétimo dia. A trégua tem sido crucial para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza, após semanas de bombardeios israelenses que devastaram grande parte do território costeiro. O objetivo agora é prorrogar a trégua, liberar mais reféns e garantir o fornecimento contínuo de assistência à população de Gaza.
Apesar dos esforços positivos, um recente ataque a tiros em Jerusalém serve como um alerta para o potencial de disseminação da violência. Israel exigiu a libertação diária de reféns pelo Hamas para manter o cessar-fogo. No entanto, uma lista de reféns a serem libertados foi recebida no último minuto, permitindo que Israel cancelasse os planos de retomar os combates.
O Hamas, por sua vez, libertou 16 reféns na quarta-feira, enquanto Israel soltou 30 prisioneiros palestinos. Com a trégua estendida pelo sétimo dia, os esforços continuam para garantir a libertação de mais reféns e prolongar a trégua. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ressaltou a importância desses esforços e o impacto positivo que a trégua tem tido na assistência humanitária em Gaza.
Até o momento, 97 reféns foram libertados, incluindo mulheres, crianças e reféns estrangeiros, em acordos negociados. Com menos mulheres e crianças israelenses em cativeiro, novos termos podem ser estabelecidos para a libertação de homens israelenses, incluindo soldados.
No entanto, logo após o acordo, ocorreu um trágico ataque em Jerusalém, onde dois agressores palestinos abriram fogo em um ponto de ônibus, resultando na morte de pelo menos três pessoas. Esse evento reforça a importância de não demonstrar fraqueza diante da violência e a necessidade de buscar soluções através do diálogo e negociações.
As condições do cessar-fogo permanecem as mesmas, incluindo a interrupção das hostilidades e a entrada de ajuda humanitária em Gaza. O Catar, o Egito e os EUA continuam atuando como mediadores importantes nesse processo de negociação entre Israel e o Hamas, visando uma solução duradoura no Oriente Médio.
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