Veja como o hábito de roer unhas pode comprometer a saúde bucal

Por hábito ou ansiedade muitas pessoas desenvolvem a onicofagia, o costume de roer as unhas e de acordo com estudo publicado em 2016 na revista PubMed.com, até 30% da população mundial sofre com o dilema.

De acordo com o Dr. José Todescan Júnior, odontologista que também é especialista em Prótese Dental, odontopediatria e endodontia há 33 anos, o paciente que mantém esse hábito deve parar imediatamente, porque pode gerar várias consequências negativas para a saúde bucal. “Entre os malefícios estão o desgaste dos dentes, uma vez que roer unhas coloca uma pressão significativa também sobre a arcada dentária. Isso pode causar irregularidades na superfície e, com o tempo, enfraquecer o esmalte protetor”, alerta.

Os pacientes também podem desenvolver ao longo do tempo fraturas dentárias. “Ao pressionar os dentes a pessoa pode causar a fratura. E isso poderá resultar em rachaduras visíveis ou pequenas fissuras que podem se agravar até a perda do dente”, destaca.

A pressão também pode gerar deslocamento dos dentes alterando sua posição no arco. “A pressão repetida também pode afetar a posição dos dentes, causando deslocamento e desalinhamento. Isso pode exigir tratamento ortodôntico para corrigir problemas estéticos e funcionais”, ressalta o especialista.

Quem rói as unhas também pode passar a ter  maior sensibilidade ao ingerir bebidas e certos tipos de alimentos. “O esmalte dentário fica desgastado devido ao hábito, porque deixa as camadas expostas, tornando os dentes mais sensíveis ao calor, frio e acidez”, afirma.

É preciso ter cuidado e buscar ajuda para cessar o hábito, porque a longo prazo o paciente pode desenvolver problemas. “Em alguns casos ocorre uma sobrecarga na articulação temporomandibular (ATM), que liga a mandíbula ao crânio. Isso pode levar a problemas como dor, estalos, dificuldade em abrir ou fechar a boca e outros desconfortos”, alerta Dr. Todescan.

Outro problema é o risco de infecções. “As unhas podem abrigar bactérias e germes que podem ser introduzidos na boca, aumentando o risco de infecções no organismo como um todo”, finaliza.

 

Por fim, leia mais O Mariliense

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