No último sábado (16), um incidente envolvendo um balão ocorreu na área rural de Oriente, situada a 20 quilômetros de Marília. O balão em questão, que partiu da cidade de Curitiba, no estado do Paraná, acabou caindo no telhado de uma residência local. Os moradores, ágeis em sua ação, recorreram a mangueiras para conter o fogo, evitando assim que um incêndio se alastrasse no imóvel.
Com dimensões impressionantes, atingindo 40 metros de altura, o balão chamou a atenção de moradores em várias cidades da região, incluindo Chavantes, Ourinhos, Platina, Ibirarema, Salto Grande e, é claro, Marília. Curiosamente, esse balão exibia uma gigantesca imagem de um homem usando óculos escuros, possivelmente como um gesto de homenagem.
Por volta das 16 horas, o balão começou a perder altitude, causando apreensão entre os habitantes de Oriente. Moradores da residência e outros membros da comunidade se uniram para conter as chamas na parte inferior do balão, que transportava um botijão de gás.
A polícia informou que o balão não tinha finalidade de transporte e, aparentemente, foi solto como uma forma de homenagem a uma pessoa falecida. Felizmente, não foram registrados feridos como resultado da queda.
De acordo com as autoridades policiais, a estrutura do balão era composta por metal e papel de seda, e um dispositivo GPS, que estava amarrado ao artefato e foi apreendido como evidência. Um boletim de ocorrência por crime ambiental foi registrado, lembrando que a fabricação, venda, transporte ou soltura de balões é ilegal, sujeita a penalidades que incluem multa ou detenção de um a três anos. A Polícia está conduzindo uma investigação completa do caso.
Foi possível identificar nas redes sociais que o balão foi lançado em Curitiba, viajando cerca de 400 quilômetros até seu destino final em Oriente. Sua trajetória atravessou rotas aéreas nacionais e internacionais, apresentando riscos para aeronaves e seus ocupantes.
Este incidente serve como um lembrete de que a fabricação ou soltura de balões que possam causar incêndios é estritamente proibida e constitui uma infração conforme o artigo 42 da Lei nº 9.605/98, com penalidades que variam de prisão de um a três anos. A Polícia Civil de Oriente está conduzindo uma investigação rigorosa para esclarecer todas as circunstâncias relacionadas ao caso.
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