Uma iminente crise se desenha na Flórida com a chegada iminente do Furacão Idalia, prevista para esta quarta-feira (30). As autoridades ordenaram uma evacuação obrigatória na região, à medida que o furacão avança com intensidade em direção à costa oeste dos Estados Unidos, ganhando força rápida sobre as águas quentes do Golfo do México.
As previsões alarmantes indicam que o Idalia tem o potencial de se tornar um furacão de categoria quatro, classificado como “extremamente perigoso”, enquanto se aproxima da Flórida. Ventos devastadores com rajadas superiores a 200 km/h foram registrados nas últimas horas, e a tempestade já está desencadeando inundações em várias áreas costeiras.
Mais de 1,6 milhão de residentes receberam ordens claras de evacuação em meio à crescente ameaça do furacão. O governador Ron DeSantis, em um apelo urgente, destacou a gravidade da situação, instando os moradores a seguirem as ordens de retirada e a prestarem atenção às orientações de evacuação emitidas nas últimas 24 horas.
A magnitude do perigo é exemplificada pela medida extraordinária de isentar os pedágios em várias rodovias de sete condados, com o objetivo de facilitar o deslocamento da população. O governador também declarou estado de emergência em 46 dos 67 condados da Flórida, sinalizando a gravidade do evento iminente.
O Centro Nacional de Furacões alerta para a possibilidade de ondas históricas ao longo da região de Big Bend, com previsão de atingirem de 3 a 5 metros, provocando inundações catastróficas. O furacão Idalia está em rápida intensificação, aumentando a preocupação das autoridades.
As implicações do furacão Idalia se estendem além da Flórida, pois a tempestade continuará seu trajeto após tocar o solo na região do Golfo do México. A atenção do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está voltada para a situação, com compromisso em fornecer todo o apoio necessário.
A mobilização é notável, com 5.500 membros da Guarda Nacional da Flórida em alerta máximo e 40.000 funcionários prontos para responder às necessidades. A área de Big Bend, onde a península do Estado se curva em direção à zona leste-oeste do Panhandle, está especialmente em risco, conforme o NHC destaca a ausência de um furacão desse porte na região desde 1851.
Jamie Rhome, vice-diretor do Centro Nacional de Furacões, enfatiza a magnitude do perigo, alertando que muitas comunidades podem subestimar o poder destrutivo de um furacão de grande escala. A Flórida enfrenta uma situação crítica e inédita, exigindo ações imediatas e colaboração em todos os níveis para proteger vidas e propriedades.
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