Durante a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado nesta terça-feira (23), o senador Magno Malta (PL-ES) fez declarações polêmicas ao criticar as demandas por justiça e respeito no mais recente caso de racismo envolvendo Vinicius Júnior, jogador brasileiro. O senador classificou a situação como uma “revitimização” e levantou uma pergunta contundente: “Cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco?”.
Em seu discurso, Malta acrescentou: “Você só pode matar uma coisa com o próprio veneno de alguma coisa. Então, o seguinte: cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco? Macaco tá exposto. Veja quanta hipocrisia. E o macaco é inteligente, é bem pertinho do homem, a única diferença é o rabo. Ágil, valente, alegre, tudo o que você pode imaginar, ele tem”.
O parlamentar também mencionou uma atitude hipotética caso fosse um jogador negro: “Eu, se fosse um jogador negro, eu ia entrar em campo com uma leitoinha branca nos braços e ainda dava um beijinho nela. Falava assim: ‘Ó como não tenho nada contra branco. E eu ainda como se tiver…'”.
Malta também criticou a cobertura da imprensa brasileira sobre o caso, alegando que isso é feito apenas para gerar audiência: “O mais triste para mim é que as emissoras ficam com esse assunto desde ontem reverberando, revitimizando ele, porque o assunto dá Ibope, para eles ganhar mais patrocinador. É uma descaração isso”.
Nesta matéria, abordamos as declarações controversas do senador Magno Malta durante a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Suas críticas às cobranças por justiça e respeito no caso de racismo envolvendo Vinicius Júnior geraram polêmica, assim como sua pergunta desafiadora sobre os defensores da causa animal. Malta também questionou a cobertura midiática brasileira, sugerindo que ela é motivada pelo interesse em audiência e patrocínio.
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