A Prefeitura de Marília, por meio das secretarias municipais de Direitos Humanos, Educação e Esportes, Lazer e Juventude, deram início na semana passada às tratativas com a Amei (Associação Mariliense de Esportes Inclusivos) para a criação do Centro de Inclusão no Esporte, que funcionará no contraturno escolar.
Uma reunião, conduzida pelo secretário municipal da Educação, Prof. Helter Rogério Bochi, recebeu os secretários municipais Daniel Sabino (Esportes, Lazer e Juventude) e Delegado Wilson Damasceno (Direitos Humanos); representante do Centro de Reabilitação Lucy Montoro, coordenador Alessandro José Pereira; e presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Salvador Santiago; foi realizada para apresentar o projeto em parceria com a Amei, representada por seu fundador Celso Parolisi Filho.
O objetivo é firmar união de esforços entre secretarias e entidades que atuam em prol da pessoa com deficiência (PCD) para efetuar estudos e apresentar projeto ao prefeito Daniel Alonso, solicitando parceria da Secretaria da educação, responsável pela gestão do ginásio de esportes conhecido como Cemesc (Centro Educacional Municipal Esportivo Cultural), localizado na rua Silvia Ribeiro de Carvalho, 95, zona sul da cidade, para inclusão no esporte aos alunos da Rede Municipal de Ensino, sejam ou não alunos com deficiência, em atuação conjunta com a Secretaria Municipal de Esportes e Amei que mantém chamamento público com o esporte inclusivo.
Na parceria com o convênio também entre Amei e Secretaria da Educação, pretende-se incluir entregas da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, via Centro de Reabilitação Lucy Montoro, visando revelar atletas de alto nível para competirem em paraolimpíadas, tais como Daniel Martins e Alana Maldonado.
Para o secretário de Direitos Humanos, Wilson Damasceno, essas parcerias são muito importantes para a cidade, o que poderá se tornar uma referência no Estado de São Paulo como o maior projeto de inclusão na área do esporte, envolvendo áreas técnicas como educação e direitos humanos. Com isso irá transformar e impactar socialmente na vida das famílias, jovens e crianças com ou sem deficiência.
Poderão ser atendidas gratuitamente, além do fortalecendo das políticas públicas para pessoas com deficiência, mediante a integração de todo conjunto da sociedade, instituições, poder público e iniciativa privada, como universidades que farão pesquisas, projetos de leis serão criados, melhorias de mobilidade urbana, entre outras demandas que irão surgir para melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência.
“É fundamental parcerias entre o setor público, entidades, setor privado e sociedade civil para a revitalização do Cemesc da zona sul, que é algo que essa administração vem trabalhando intensamente desde 2017 para concretizar, tomando todas as providências legais junto ao setor de licitação para execução da obra, sendo uma das metas determinadas pelo prefeito Daniel Alonso, pois significa atendimento de qualidade aos alunos da rede municipal”, disse o secretário da Educação, Prof. Helter Bochi.
“Quem ganha são todas as famílias de Pessoas com Deficiência, pelo espaço físico amplo à disposição de treinamento em diversos esportes adaptados, oferecendo mais vagas e tudo gratuito através da Amei, geradora de atletas campeões mundiais paraolímpicos, para colocar Marilia na condição de cidade reconhecida internacionalmente como município inclusivo, pelo destaque, visibilidade e incentivos ao futuro da nossa juventude, com olhar humano e igualitário a todos marilienses”, afirmou o secretário de Direitos Humanos, Delegado Wilson Damasceno.
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